terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Porque não gosto dos CTT (12): os atrasos propositados

Na passada sexta-feira, o semanário "Sol" publicou uma denúncia feita por um sindicato dos CTT (SNTCT) de que esta empresa está provocar deliberadamente atrasos na distribuição da correspondência, pondo os carteiros a distribuir em dias alternados na mesma região o correio prioritário e não prioritário e utilizando desse modo menos pessoal. (A notícia está aqui.) 
Isto significa que ninguém - destinatário ou remetente - tem a garantia da empresa CTT, cujos serviços contrata, de que a sua correspondência é recebida no prazo que, em teoria, escolheu.
E como a grande maioria da correspondência em circulação é expedida sem data de balcão e por avença... é praticamente incontrolável ter a certeza se ela está a circular com atraso ou não.
Segundo o SNTCT, a intenção dos CTT é ter menos pessoas a trabalhar na distribuição. Objectivamente, isto faz com que muita gente, percebendo os atrasos (quando não os extravios...), prefira optar pelo correio azul ou pelo correio registado, modalidades que são sempre mais caras. E, com isso, as receitas dos CTT aumentam.
Eu próprio já tinha notado que a distribuição de correspondência, pelo menos onde resido, não parece ser feita todos os dias. Esta será, pelo menos, uma explicação.
Tanto quanto julgo perceber, os CTT não se pronunciaram sobre a denúncia sindical e a notícia do "Sol". Mas, se é mentira, deviam tê-lo feito. É inevitável pensar que ela é verdadeira.
E isto é grave. Porque a única empresa de distribuição postal que existe, e a que estamos todos obrigados, se está positivamente nas tintas para os seus clientes... talvez por eles náo terem alternativa. E não avisam, fazem isto pela calada e da forma mais traiçoeira que imaginar se possa, chegando ao ponto de prejudicar - como se narra na notícia do "Sol" - os reformados, os pensionistas e outros dependentes das subvenções do Estado.
Infelizmente, os muitos "indignados" que por aí proliferam (que fazem parte de uma elite que em geral dispensa o uso do correio de superfície) e que se arrepelam com a privatizaçáo dos CTT, não vêem nisto qualquer motivo de indignação e acham muito bem que uma empresa monopolista faça gato-sapato de todos nós. 

domingo, 29 de janeiro de 2012

Eleições presidenciais de 2016

Para já, há cinco candidatos a serem candidatos presidenciais: Marcelo Rebelo de Sousa, José Sócrates, Carvalho da Silva, Durão Barroso e Cunha Rodrigues. Qual deles preferem?

sábado, 28 de janeiro de 2012

O caso exemplar de "José e Pilar"

Escrevi sobre "José e Pilar" e os´"óscares" aqui, aqui , aqui e aqui sobre o que considerei ser o irrealismo de pensar que seria possível esse documentário ganhar um "óscar".
As minhas dúvidas, por sinal, não foram registadas no blogue Petição: José e Pilar aos Óscares, apesar de Tiago Ramos, que aí assina um balanço final da iniciativa, ter feito um comentário no meu post inicial.
Não obstante, e porque abordei o assunto, registo aqui - com algum atraso - esse balanço sobre a candidatura do filme que, independentemente do mérito da iniciativa, mostra que os seus promotores terão percebido as complexidades do processo que pode levar um filme à lista final dos "óscares".
Em certa medida, e com todas as suas particularidades e bizarrias (então a história da petição pública...), este é um caso exemplar da relação do cinema português com o expoente da indústria cinematográfica que é o processo anual de atribuição dos "óscares".
Só falta saber quanto custou a coisa a todos nós, e ao Estado português, que perfilhou - ensaiando um dirigismo bizarro - uma iniciativa que parece ter-se movido mais por intuitos políticos do que culturais.
Será interessante, já agora, reter um artigo da edição on line da revista britânica "Empire" sobre as "injustiças" cometidas na lista para os´"óscares" de 2012. São quinze filmes (inventariados em "The 2012 Oscar Injustices") onde convém dizer que não consta "José e Pilar".

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

"Robo a un Banquero" - a edição espanhola de "Vermelho da Cor do Sangue"

Ora aqui está: o anúncio da edição espanhola de "Vermelho da Cor do Sangue", que sairá com o título "Robo a un Banquero" na Grijalbo (grupo Random House Mondadori) já no próximo mês de Abril, no catálogo das novidades editoriais para esse mês.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

"José e Pilar": adeus, Hollywood

Confirma-se, portanto, que o filme "José e Pilar" não entra na lista final dos "óscares". É estranho que agora fique tudo calado. De qualquer modo, seria interessante saber - se isso aconteceu - o que fez e quanto gastou o Estado português nesta candidatura tão irrealista.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"American Horror Story": não se arranja melhor?...

Não consigo gostar de "American Horror Story" que, de início, me pareceu uma série bem pensada e melhor conseguida. E deve ser pela teia confusa de personagens, épocas, situações, casas, caves, crimes, gente viva e gente morta.
Há géneros que, como o fantástico e o policial, ganham em muito com a existência de regras básicas que permitem criar no espectador e/ou no leitor o contexto realista que depois é violentamente perturbado. A "suspensão da incredulidade" é mais fácil se o ponto de partida é solidamente realista.
Não é o que existe nesta série onde a sucessão de casos, histórias, histórias dentro de histórias, personagens que podem ser uma coisa e depois são outros (e até a "Dália Negra" aparece, coitada!...) cria um "ruído" que se torna ensurdecedor e desinteressante.
Digamos que, como muitas vezes acontece por questões de moda, que "American Horror Story" parece ter sido concebido e desenvolvido por quem não gosta de histórias fantásticas para ser aprovado por administradores televisivos que não gostam de histórias fantásticas para espectadores que consomem isto como podem consumir... "Era Uma Vez" se a moda assim o ditar.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Porque não gosto dos CTT (11)

Hoje não tive correio - não me apareceu um dos jornais regionais de que sou assinante (a "Gazeta das Caldas"). Deve ter sido castigo por andar a criticar a empresa CTT e os seus funcionários.
Aliás já não é a primeira vez que considero a hipótese de estar a ser vítima de represálias quando não me aparece alguma correspondência em datas aproximadas de reclamações que faço.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Do blogue Porta-Livros, uma apreciação a reter sobre "Vermelho da Cor do Sangue"

Eis na íntegra uma apreciação de Rui Azeredo, no seu blogue Porta-Livros, sobre "Vermelho da Cor do Sangue":

Já o disse (ou escrevi) e não me canso de o repetir que fazem falta em Portugal policiais do estilo dos criados por Pedro Garcia Rosado. Contemporâneos, urbanos, despretensiosos, realistas, ou seja, que geram uma identificação e um vínculo com o leitor, que ali vê reflectidas nas páginas a realidade que vê nas páginas dos jornais e, principalmente, nas televisões.As personagens de Pedro Garcia Rosado são pessoas “reais”, não há ali super-heróis, ou super-detectives, com um poder e perspicácia acima da média. O que ali vemos (lemos) é um retrato realista da nossa sociedade.Em Vermelho da Cor do Sangue (editado em 2011 pela ASA) a fórmula repete-se (e ainda bem que assim é), pelo que podemos deleitar-nos com um belo policial, cheio de ritmo, ao nível do que se faz “lá fora” dentro do género. Não há aqui as melancolias do ser português que tantas vezes são retratadas nos “nossos livros”. A essas “melancolias” ninguém lhes tira o valor e o interesse, naturalmente, mas é bom ter alternativas que nos permitam tão só ler um policial menos reflexivo e mais pragmático, mais, digamos assim… realista, mais… notícia de jornal ou de telejornal. Não se pense, contudo, que isso implica ser menos profundo ou trabalhado (ou, sequer, pior escrito), nada disso, só é apresentado de uma forma diferente, mais consentânea, em meu entender, com as características atribuídas ao género. E isso não é novidade em Pedro Garcia Rosado, pelo menos para quem (como eu) já leu as obras A Cidade do Medo (que, tal como Vermelho da Cor do Sangue, integra a colecção Não Matarás) e Crimes Solitários.Em Vermelho Cor de Sangue reencontramos personagens já nossas conhecidas, tanto do lado dos “bons” como dos “maus”, se bem que esta distinção básica de géneros seja muito volúvel. Na sequência de um “simples” roubo de jóias é revelado um segredo há muito guardado (desde 1975 e envolvendo os comunistas portugueses e da União Soviética), o que espoleta uma sequência de eventos que vai afectar uma série de figuras bem colocadas na sociedade portuguesa. Um passaporte retirado desse cofre torna-se o objecto preferido de muita gente, desde as autoridades ao seu antigo dono e a outros implicados, pois veio desenterrar um caso antigo de desvio de verbas que vieram a sustentar negócios que estariam na base de fortunas de alguns “respeitáveis” que, entre os princípios ideológicos e a fortuna material, optaram por esta última.O enredo está bem tecido e apesar de haver muitas ligações e interligações entre personagens, o leitor nunca se perde, tendo ainda “tempo” para apreciar os problemas comuns do dia a dia de alguns dos protagonistas, tão parecidos com os nossos e bem retratados por Garcia Rosado.É, assim, um excelente retrato da sociedade portuguesa que, embora passado na actualidade, nos faz também regressar aos animados e agitados anos pós-25 de Abril, um momento histórico aqui bem aproveitado e descrito pelo escritor, destacando que muitas vezes não eram só as motivações políticas que orientavam os comportamentos.

A ilusão hollywoodesca de "José e Pilar"

Como era óbvio: "José e Pilar" fora da corrida ao Óscar.

Recordando só o que escrevi em Setembro:
 
E há seis dias:
Houve quem não gostasse do que aqui escrevi sobre a "candidatura" aos "óscares" do documentário português "José e Pilar".
Quatro meses depois, e quando já estamos prestes a conhecer a lista completa dos candidatos aos "óscares" seleccionados pela Academia das Artes e Ciências de Hollywood, convém ter presente este comentário de Roger Ebert sobre as novas regras que estrangulam o acesso dos documentários... não aos "óscares" mas à possibilidade de serem considerados pelos membros da dita Academia.
Quanto à presença portuguesa, talvez os seus promotores possam dizer depois o que fizeram e quanto gastaram e em quê.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

E a seguir? A SPA também vai querer taxar o bacalhau?

Na Assembleia da República está um projecto, que nasceu da união entre os deputados do PS e a Sociedade Portuguesa de Autores ("les beaux esprits se rencontrent" ao mais alto nível), para impor uma taxa a objectos de uso tão banal e diversificado como CDs, discos rígidos, "pens" e telemóveis, entre outros.
O pretexto é o da defesa dos autores e a lógica, bastante distorcida, convenhamos, é a de que os CDs, discos rígidos e "pens" não servem para armazenar e fotografias pessoais mas só para piratear música e filmes e que o mesmo se passa com os telemóveis: não servem para telefonar mas para... piratear.
Os pormenores estão aqui e encontram-se reacções aqui e aqui.
Na prática, isto serve para encher os cofres da Sociedade Portuguesa de Autores que não representa todos os autores e muito menos os serve. A não ser que esta espécie de estrutura vagamente soviética venha a tornar-se de filiação obrigatória para todas as criaturas que compõem e cantam música, fazem filmes, se dedicam às artes plásticas e escrevem livros, histórias e peças de teatro e se dediquem... à cozinha de autor, por exemplo?
Por esta ordem de ideias ainda vamos ver o bacalhau alvo de uma taxa especial, para proteger os muitos autores das suas "mil e uma maneiras" de o cozinhar. Para benefício da SPA, claro. E para começar...

EDP - A Crónica das Trevas (4)

E às 17h15 mais um apagão!

EDP - A Crónica das Trevas (3)

Tempo seco, sem vento, sem nuvens no horizonte e de tempestades e trovoadas nem se fala, mar presumivelmente calmo. Mas a EDP oferece-nos mais um apagão (dos tais que eram provocados pelas trovoadas das Caldas...) às 7h20.
Não têm emenda estes tipos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Porta-Livros põe "Vermelho da Cor do Sangue" nos 10 melhores de 2011

O blogue Porta-Livros (de Rui Azeredo, jornalista, revisor de texto e tradutor) colocou "Vermelho da Cor do Sangue" na lista dos 10 melhores livros lidos em 2011.

É esta a lista completa (link aqui):

1.º A Ilha de Sukkwan – David Vann (Ahab)
2.º Contos dos Subúrbios – Shaun Tan (Contraponto)
3.º Os Demónios de Berlim – Ignacio del Valle (Porto Editora)
4.º O Dois Amigos – Kirmen Uribe (Planeta)
5.º Victoria – Knut Hamsun (Cavalo de Ferro)
6.º O Factor Humano – Graham Greene (Casa das Letras)
7.º O Amanhecer com Monstro Marinho – Neil Jordan (Cavalo de Ferro)
8.º No Meu Peito Não Cabem Pássaros – Nuno Camarneiro (Dom Quixote)
9. º Os Olhos de Allan Poe – Louis Bayard (Saída de Emergência)
10.º Vermelho Cor de Sangue – Pedro Garcia Rosado (ASA)


sábado, 14 de janeiro de 2012

Zapping


"House" estiolou e tornou-se tristemente mortiço e repetitivo; "Era uma Vez" tem uma boa ideia e um desenvolvimento frouxo; "American Horror Story" começou muito bem e tornou-se uma confusão petulante; "The Walking Dead" acabou em beleza depois de uma segunda temporada morna e aguarda-se a terceira temporada, que é já no próximo mês; "Downtown Abbey", uma "Família Bellamy" dos nossos dias, é divertidamente melodramático; "The Hour" é divertidamente chique; "Os Borgias" funciona em regime de serviços mínimos e Jeremy Irons nem precisa de se esforçar muito; "V" não é para ver... mas para se ir vendo com alguma intermitência; "The Good Wife" continua a ser do melhor, louvados sejam os irmãos Scott, Julianna Margulies e Alan Cumming. E "Boardwalk Empire" e "Game of Thrones", indisponíveis para quem, como eu, está dependente da Zon via satélite, já estão a sair em DVD.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ainda sobre a "candidatura" hollywoodesca de "José e Pilar"

Houve quem não gostasse do que aqui escrevi sobre a "candidatura" aos "óscares" do documentário português "José e Pilar".
Quatro meses depois, e quando já estamos prestes a conhecer a lista completa dos candidatos aos "óscares" seleccionados pela Academia das Artes e Ciências de Hollywood, convém ter presente este comentário de Roger Ebert sobre as novas regras que estrangulam o acesso dos documentários... não aos "óscares" mas à possibilidade de serem considerados pelos membros da dita Academia.
Quanto à presença portuguesa, talvez os seus promotores possam dizer depois o que fizeram e quanto gastaram e em quê.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Imprensa e as maçonarias: dois pesos e duas medidas

Faz-me alguma impressão ver os jornais e as televisões a insistirem na revelação dos maçons que têm actividade pública e a fazerem de conta que entre os jornalistas não os há.
Se - por exemplo - é importante sabermos quais os deputados que são maçons por causa da suspeita sobre as políticas destinadas a favorecer os membros das "lojas", não seria igualmente importante sabermos quem os são os autores das notícias, das reportagens, dos artigos de opinião e dos títulos de primeira página que também o são? 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Pode ser que seja desta...

Se é verdade que os autores "policiais" escandinavos já estão a vender muito menos, espero que passada a moda - e com todo o respeito pelos meus longínquos colegas -, os editores portugueses voltem a sua atenção para o seu próprio país. E nem vale a pena ficarem à espera da versão norte-americana da trilogia de Stieg Larsson...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A crítica literária ausente em parte incerta...

Antes do 25 de Abril não havia jornal diário que não tivesse crítica literária.
Do crítico "República" ao institucional "Diário de Notícias", passando pelo quase independente "O Seculo" e pelos menos alinhados "Diário de Lisboa", "Diário Popular" e "A Capital", todos tinham páginas ou suplementos onde se comentavam livros e, claro, cinema e teatro, artes plásticas e outras tendências.
E com grande abertura de espírito: no "Diário de Notícias" publiquei (com 16 anos, salvo erro, e pela mão de Natércia Freire) dois artigos sobre H. P. Lovecraft e os Mitos de Cthulhu e até fui pago; no "República", outro sobre uma peça de teatro de temática fantástica de Alfonso Sastre (e não me pagaram).
O panorama, hoje, é desolador.
O que há de páginas e suplementos "culturais" em alguns jornais está espartilhado entre cumplicidades diversas, modas diversas, capacidade de penetração das assessorias de imprensa e perspectivas ainda mais elitistas ou académicas do que no período final do Estado Novo. E a crítica literária praticamente desapareceu.
Por outrio lado, não me parece que publicações periódicas como a "Ler", "Os Meus Livros" ou o "JL" tenham a abrangência e a abertura de espírito necessárias para assumirem esse papel.
É um contra-senso para o qual não existe nenhuma explicação racional.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

"Quem tem cu tem medo"

A ausência do ex-Primeiro-Ministro na sessão de audiência de julgamento em que é testemunha pode estribar-se em "technicalities" sólidas como penedos mas não se livra de ficar sujeito a um dos mais antigos ditos portugueses.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Disparates

"Alegadamente", "reunir" (sem o uso do "-se"), "é suposto que", "definitivamente" (em tradução mal aplicada do inglês), "tornar-se em", "como assim?", "... certo?"...

Em português legítimo: porra, que é demais! 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Apontamentos sobre o "romance policial" (3)

Ruth Rendell deixou, praticamente, de ser publicada em português. Elmore Leonard, John Grisham, Karin Slaughter e Lee Child aparecem, irregularmente, em catálogos de diferentes editoras e de modo completamente arbitrário. Carl Hiaasen também não existe em Portugal onde, salvo erro, teve direito a publicar um título há uns quinze anos. 
Estes autores - juntamente con John Le Carré, James Ellroy e de vez em quando Harlan Coben - fazem parte da minha lista de autores preferidos no domínio do "thriller". Alguns estão na primeira linha da literatura em geral, como Ruth Rendell e John Le Carré.
O desaparecimento da maior parte deles das editoras nacionais, fenómeno que não é de agora, é revelador do pouco interesse que o "policial" suscita juntos dos editores, como se diz na gíria judicial, por motivos em concreto não apurados. 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

EDP - A Crónica das Trevas (2)

Para dar um ar da sua graça ao abrir um ano ou para mostrar aos chineses da Three Gorges a sua maravilhosa e arrogante incompetência, a EDP resolveu deixar o concelho de Caldas da Rainha sem electricidade durante quase vinte minutos por volta das 14 horas de hoje.
Não têm emenda, os tipos!

(Comentário aqui:EDP - incompetência, conversa da treta e incapacidade)

domingo, 1 de janeiro de 2012

Zonas escuras

Do interessante blogue Porta da Loja, uma frase que convém reter, sendo legítimo supor - do que não vem mal ao mundo e tendo presente que permanece anónimo o autor e o direito de o ser - que o seu autor está bem informado sobre determinadas áreas da Justiça:
"[Mário] Soares andou completamente afastado da ribalta, durante os anos de chumbo do processo Casa Pia. Não adianta sequer fazer de conta que não foi por isso, porque foi. A razão sabê-la-á o próprio, sendo certo que em entrevista recente disse que não tem zonas escuras na vida."

Ocaso

No "Sol", jornal que já me demorou mais tempo a ler, deparo-me com uma antevisão dos filmes de 2012 assinada por um nome que não fixei.
Alinham-se no texto algumas banalidades sobre os "óscares" e termina-se com uma referência ao primeiro "The Hobbit" (com estreia prevista para Dezembro e que foi objecto de uma muito recente acção promocional da distribuidora portugesa). Quanto a pesos-pesados como "The Dark Knight Rises" (o terceiro "Batman" de Christopher Nolan, Agosto) ou "The Avengers" (Maio) nada, apesar de estes dois títulos serem muito relevantes embora por motivos diferentes.
É o que dá serem todos críticos de cinema...

Boa sorte...

... para 2012, que não me parece que vá ser um ano "próspero", "feliz" ou "bom" ou essas coisas que encantam tanta gente.
Se sobrevivermos, talvez se possa desejar "Feliz Ano Novo" para 2013...