Não consigo gostar de "American Horror Story" que, de início, me pareceu uma série bem pensada e melhor conseguida. E deve ser pela teia confusa de personagens, épocas, situações, casas, caves, crimes, gente viva e gente morta.
Há géneros que, como o fantástico e o policial, ganham em muito com a existência de regras básicas que permitem criar no espectador e/ou no leitor o contexto realista que depois é violentamente perturbado. A "suspensão da incredulidade" é mais fácil se o ponto de partida é solidamente realista.
Não é o que existe nesta série onde a sucessão de casos, histórias, histórias dentro de histórias, personagens que podem ser uma coisa e depois são outros (e até a "Dália Negra" aparece, coitada!...) cria um "ruído" que se torna ensurdecedor e desinteressante.
Digamos que, como muitas vezes acontece por questões de moda, que "American Horror Story" parece ter sido concebido e desenvolvido por quem não gosta de histórias fantásticas para ser aprovado por administradores televisivos que não gostam de histórias fantásticas para espectadores que consomem isto como podem consumir... "Era Uma Vez" se a moda assim o ditar.
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