Escrevi sobre "José e Pilar" e os´"óscares" aqui, aqui , aqui e aqui sobre o que considerei ser o irrealismo de pensar que seria possível esse documentário ganhar um "óscar".
As minhas dúvidas, por sinal, não foram registadas no blogue Petição: José e Pilar aos Óscares, apesar de Tiago Ramos, que aí assina um balanço final da iniciativa, ter feito um comentário no meu post inicial.
Não obstante, e porque abordei o assunto, registo aqui - com algum atraso - esse balanço sobre a candidatura do filme que, independentemente do mérito da iniciativa, mostra que os seus promotores terão percebido as complexidades do processo que pode levar um filme à lista final dos "óscares".
Em certa medida, e com todas as suas particularidades e bizarrias (então a história da petição pública...), este é um caso exemplar da relação do cinema português com o expoente da indústria cinematográfica que é o processo anual de atribuição dos "óscares".
Só falta saber quanto custou a coisa a todos nós, e ao Estado português, que perfilhou - ensaiando um dirigismo bizarro - uma iniciativa que parece ter-se movido mais por intuitos políticos do que culturais.
Será interessante, já agora, reter um artigo da edição on line da revista britânica "Empire" sobre as "injustiças" cometidas na lista para os´"óscares" de 2012. São quinze filmes (inventariados em "The 2012 Oscar Injustices") onde convém dizer que não consta "José e Pilar".
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