A minha interlocutora G. na editora P. foi, no início, muito compreensiva. Contei-lhe o caso da editora D., onde ela até já tinha trabalhado, que demorou quase dez meses a pagar-me 3680 euros num processo que só não acabou em tribunal por uma circunstância fortuita, e ela garantiu que nada disso aconteceria.
Eu fiz a tradução no prazo previsto e entreguei-a e depois... começou o calvário.
O primeiro cheque (o pagamento foi combinado em duas partes) chegou mais tarde do que prometeu e o segundo quase nem chegou. E tudo depois de muitos telefonemas e e-mails.
No caso do segundo cheque, G. garantiu que tinha enviado o cheque. Eu esperei. Como não chegasse, depreendi que tivesse sido roubado e disse-lhe que ia queixar-me à PSP e que ela devia fazer o mesmo, na origem. Não tive de esperar muito: o segundo cheque, o que estava em falta, foi metido no correio na tarde do dia em que sugeri que apresentássemos ambos queixa à PSP, com data desse mesmo dia e... depois de ela ter lido o meu e-mail.
Sem comentários:
Enviar um comentário