segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

As eleições autárquicas de 2013 nas Caldas da Rainha (5): o direito de não votar




O quadro é desolador, como escrevi: nada recomenda o voto nas freguesias. Nem nos candidatos, nem em que está, ficou ou reconquistou habilidosamente o posto por via da aldrabona agregação de freguesias deste concelho.
As oposições vão e vêm, não asseguram qualquer estabilidade política, nem tão pouco mostram ter qualquer conhecimento do que se passa. Pelo que se vai sabendo do que se passa na Assembleia Municipal, a simples noção do PS, do PCP, do BE e, em alguns dias da semana, do CDS na Câmara Municipal das Caldas da Rainha é suficiente para meter medo. Se a incompetência já marca tantas vezes o quotidiano municipal, é difícil imaginar o que poderão fazer aqueles que sempre têm sido oposição.
O PSD, que tem quadros com um conhecimento mínimo do concelho, também não convida ao voto, como já escrevi e a ideia de ter o actual vereador Tinta Ferreira como presidente da Câmara é igualmente assustador. É provável que só o centro da cidade saísse beneficiado de uma gestão dessa natureza 
Os independentes, finalmente, não parecem estar a devida importância a estas eleições, marcadas pela saída do “peso pesado” Fernando Costa que, morador nas Caldas da Rainha, vai ser candidato à Câmara Municipal… de Loures.
Defendo que, em democracia (e porque o voto em branco não serve para nada), é legítimo o direito à abstenção. E num quadro destes não vejo, actualmente, que outro voto é que possa fazer sentido. Até porque as abstenções são contadas. Portanto, e se não houver alterações de sentido positivo, abster-me-ei nas eleições autárquicas deste ano.
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