"Isto é como viver no terceiro mundo." O desabafo, desesperado, de Belmira Marques, de 62 anos, espelhava o sentimento partilhado pela maioria da população de muitas aldeias de Pombal, que, na última semana, se viu privada de energia elétrica, em consequência do temporal do passado fim de semana. Os moradores improvisaram, para que a vida continuasse.
Muitos conseguiram geradores emprestados, alugados ou comprados. Outros retrocederam a um tempo do qual nem os familiares mais antigos têm memória. Sofia Santos, de 30 anos, residente em Serafim, esfregava as mãos, queimadas pela água gelada onde, nos últimos dias, lavou a roupa da família, que, depois, secou à lareira. Apreensiva, continuava sem saber quando seria reposta a energia. ("CM", 26.01.13)
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