terça-feira, 17 de setembro de 2024

Disparate em estado líquido

 



É verdade: há muitos restaurantes que estão, realmente, a exagerar no preço de venda do vinho à mesa. E compensará? Não acredito.

A tendência já tem muitos anos mas a sua longevidade não desculpa o exagero, que é a tendência para aumentar exageradamente o preço da garrafa de vinho que é vendido à mesa do restaurante.

Primeiro, começou por ser um aumento para, pelo menos, o dobro do preço de venda ao público. A garrafa que poderia custar 5€ num estabelecimento comercial passava a custar 10€ no restaurante. E o restaurante, aliás, não ganhava apenas 5€, mas mais, porque o preço do retalhista para a restauração tendia a ser menor e, a esse valor, haveria que deduzir o IVA. 

A situação, no entanto, agravou-se. 

Sem ir aos exemplos mais caros, é possível ver agora vinhos com o PVP de 5€ (ou menos...) a serem vendidos à mesa a 15 ou a 16€. Já me aconteceu, em três restaurantes diferentes. Desses três, a um não volto devido à à desonestidade revelada, a outro também não volto porque não me interessou e outro... ainda frequento. 

Esta triplicação dos preços assume depois aspectos mais graves quando o preço de base começa a aumentar e é fácil termos um vinho de 9€, aproximadamente, a ser vendidos a cerca de 26€ a garrafa (num caso, é o preço de duas doses de um prato do dia), mesmo num restaurante que, apesar das suas qualidades, não é caro. E fingir que há uma alternativa, com um único vinho (o dos 5€/15€) menos caro na lista, não é solução.

Prezo muito os restaurantes, em geral, e respeito quem, à frente desses estabelecimentos, faz tudo o que pode para sobreviver, economicamente, e para manter um serviço de boa qualidade. 

Os restaurantes têm importância civilizacional, social e cultural e uma das coisas que me impressionou, na época do disparate dos confinamentos, foi ver o grau de quase desespero, mas também de determinação em certos casos, dos seus responsáveis ao serem obrigados a ficarem fechados. 

Mas a sobrevivência não pode justificar tudo e o aumento generalizado dos preços (energia, produtos e serviços, matérias-primas), que chega a pôr em risco muitos restaurantes, não se resolve desta maneira. 

Se há pessoas que se contentam em beber laranjadas e outros refrigerantes à refeição, chega um momento em que os clientes que bebem vinho à refeição se fartam e procuram outras paragens. E depois... nem o vinho se vende, nem os clientes voltam, nem aumenta a receita como se esperava. É o que querem?


*


Há quem não siga esta tendência e o restaurante Taberna 1865, em Rio Maior, surpreendeu-me pela sua qualidade mas também por dispor de uma vasta colecção de vinhos que têm o mesmo preço em loja (o restaurante é da Loja do Sal, de Rio Maior) e à mesa. E que, em numerosos casos, mantêm o preço com que são vendidos no produtor (como é o caso dos belos vinhos da Quinta dos Capuchos, de Alcobaça).

Das qualidades deste restaurante, que me conquistou, farei aqui em breve o devido registo. 







segunda-feira, 16 de setembro de 2024

A questão de Olivença


Há de ter sido por volta de 1990 ou 1991, quando trabalhei no extinto semanário "o jornal" como jornalista, que fui a Olivença em reportagem. Os dois ou três dias em que estive nessa cidade, na companhia do excelente repórter fotográfico Inácio Ludgero, serviram para conhecer a realidade da questão de Olivença. 

Ao contrário de muitos opinadores apressados (e que da matéria nada percebem), fiquei a perceber qual era o problema.



Os cidadãos de Olivença identificam-se (como agora se diz) como portugueses, muitos são portugueses (ou terão, suponho, dupla nacionalidade), há uma presença e uma herança portuguesas fortíssimas. Olivença é, legalmente, portuguesa, embora este Estado nunca a tenha reclamado a sério. Mas a qualidade e o custo de vida em Portugal são uma coisa e a qualidade e o custo de vida em Espanha são outra. Portanto, Portugal? Não, Espanha. Que, geograficamente, até é onde Olivença até está inserida.

A questão é, muito simplesmente, esta. E quando o ministro da Defesa, por quem tive maior apreço enquanto dirigente partidário do que agora como ministro, diz que Olivença é portuguesa, está apenas a reafirmar o óbvio. E bem.

Não haverá, como é evidente, nenhuma iniciativa política, militar, diplomática ou outra para recuperar Olivença. 

Mas andou bem o ministro da Defesa ao falar no assunto. Quanto mais não seja, porque reafirmou o que deve ser uma prioridade: afirmar a soberania nacional do nosso país. Que, aliás, a tem estado a perder, paulatinamente, quando os seus governantes se vão curvando perante o poder político e militar da liderança da União Europeia, dos EUA e da NATO.




sábado, 14 de setembro de 2024

A falência da imprensa

Da falência da imprensa, em geral, fala-se pouco e há três coisas que devem dizer-se a esse respeito: 

1. A imprensa nunca gostou de dar más notícias sobre si própria e isto nem é uma "má notícia". É muito pior do que isso. Mas a ocultação do facto não o elimina: a imprensa está falida.

2. Não vale a pena andar a falar da imprensa e da sua crise sem falar da sua situação económica e financeira.

3. A situação de falência económica e financeira da imprensa é, naturalmente, uma simples situação de falência de empresas, que acontece em muitas actividades, mas ela espelha, em toda a sua dimensão, o desaparecimento de compradores (ou seja, de clientes) e da publicidade cujas receitas, até certa altura, pareciam poder evitar a falência completa.

4. Não são os "apoios" do Estado, em que este governo parece estar muito interessado, que resolvem o problema. Não há "apoios" do Estado que salvem empresas que não conseguem obter receitas.

Vamos aos factos:









Esta informação foi publicada esta semana na publicação on line "Eco+M" com o título "Crise nos media? Veja as contas dos grupos não cotados em bolsa".

O respectivo texto pode ser lido na íntegra aqui


Desta análise fica excluída (mas sendo citada) a situação da Impresa ("Expresso", SIC e outras publicações) por estar cotada em bolsa. O seu prejuízo acumulado é de dois milhões de euros, problema que parece ser difícil de resolver. Estão também excluidas empresas mais pequenas, talvez pela sua reduzida dimensão.




sexta-feira, 13 de setembro de 2024

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Nestes é que não voto


O advogado Marques Mendes parece (tomando em conta o que o "Tal&Qual" sobre ele publicou) ter sido bastante bem-sucedido na defesa dos seus interesses económicos e da sua família mais directa e em várias empresas. Só a muito custo, e por via do IRC, é que se poderá dizer que isso beneficia o bem-comum. Quanto à sua prolongada função de comentador televisivo especializado em tudologia, bem... as suas opiniões serão especialmente relevantes para quem vive dependente da "informação" televisiva e do "habitat" político-mediático. Isto faz dele um Presidente da República minimamente adequado ao seu estatuto de principal figura do Estado e comandante supremo das Forças Armadas? Para mim, não.

O economista Mário Centeno foi ministro das Finanças de um governo do PS, onde esteve como poderia estar num governo "de direita". Aplicou uma austeridade disfarçada, deixou-se guiar pela ambição pessoal de, sem um período mínimo de distanciamento, passar do Ministério das Finanças para o Banco de Portugal, sem que lhe fosse conhecida qualquer ideia política. Isto faz dele um Presidente da República minimamente adequado ao seu estatuto de principal figura do Estado e comandante supremo das Forças Armadas? Para mim, não. 

O militar Gouveia e Melo ganhou notoriedade por comandar, como se fosse uma operação militar especial, um plano de vacinação forçada que correu bem, porque essa intervenção foi bem aceite por uma população aterrorrizada e condicionada por um fascismo sanitário sem precedentes, que olhou para as vacinas feitas à pressa (e que deixaram demasiadas sequelas...) como se fossem uma espécie de água benta milagreira. Depois, promovido à chefia do Estado-Maior da Armada, o dito militar destacou-se pela sua incontrolável vontade de aparecer na imprensa e pelo autoritarismo imposto à sua arma. Não se lhe conhece uma ideia política que seja. Isto faz dele um Presidente da República minimamente adequado ao seu estatuto de principal figura do Estado e comandante supremo das Forças Armadas? Para mim, não.

O denominador comum destas movimentações pessoais, que parecem assustar os partidos, é uma mistura pouco saudável de ambições pessoais e políticas. Toda a gente pode querer progredir na carreira profissional e/ou política e, até, chegar à Presidência da República. Houve um calceteiro que já o tentou. Mas, caramba!, o mérito já não é relevante?! E onde está o mérito destas três criaturas em termos políticos? E onde estão as suas ideias para o País? Não se lhes vê nenhuma.

Se estas criaturas podem vir a ser os candidatos de primeira linha às eleições presidenciais de 2026 (a que poderá juntar-se, e não é melhor, essa espécie de cabo de esquadra que é Augusto Santos Silva), estamos mal. Mesmo muito mal. 

No que me toca, nenhum destes levará o meu voto. A abstenção é um direito e não terei o mínimo problema em, mais uma vez, exercer esse direito.


*


Há duas notas que é necessário acrescentar a esta observação.

1. A primeira é que. para mim, a única figura política que deve ser, e com todas as condições para exercer o cargo, Presidente da República é Pedro Passos Coelho. Tem tudo o que é necessário para o efeito e, a ser candidato, votarei nele.

Mas também aceito que Pedro Passos Coelho não queira mergulhar novamente nesta espécie de pântano em que realmente se transformou a política nacional (e de onde emergiu um governo débil do seu próprio partido).


2. A segunda nota é sobre o clandestino jornal "Sol/Nascer do Sol" que se transfornou em órgão oficial da candidatura de Gouveia e Melo. 

Se é evidente que este candidato a sucessor do seu colega Américo Thomaz dispõe já de algum tipo de organismo a preparar a sua campanha, é também evidente que este jornal é o seu porta-voz. 

E o "Sol/Nascer do Sol" devia tornar bem clara essa opção, até porque também já não a consegue esconder. Basta olhar para a imagem da "notícia" dos candidatos, onde o militar é duplamente destacado: ao centro da montagem fotográfica e com uma dimensão superior aos outros dois. Só me resta uma dúvida: será que no "Sol/Nascer do Sol" perderam de vez a cabeça para se lançarem nesta aventura, ou são pagos para esse efeito?


José António Saraiva anda agora fascinado por fardas?





sexta-feira, 6 de setembro de 2024

O PSD ainda pode recuperar a Câmara Municipal de Caldas da Rainha? (2)




Esta entrevista do "Jornal das Caldas" a Daniel Rebelo, presidente da Comissão Política da secção do PSD, publicada na sua edição de 4 de Setembro não responde à pergunta que aqui fiz em 11 de Agosto ("O PSD ainda pode recuperar a Câmara Municipal de Caldas da Rainha?") nem me faz alterar a opinião que expressei: "Não sei. Mas já começo a pensar que já não."            

Ou seja: continuo a pensar, à medida que o tempo vai passando, que o PSD vai chegar tarde a este campo de batalha político e que, como tal, dificilmente ganhará as eleições.

Embora tenha um discurso articulado, levando-me a acreditar que está a ser feito algum "trabalho de casa" em matéria de reflexão sobre a situação política neste concelho, que até pode dar bom resultado, Daniel Rebelo faz mal ao evidenciar uma despreocupação tão grande sobre uma matéria que é fundamental: "O processo de escolha do candidato não foi ainda formalmente iniciado, não é difícil, no entanto, descrever as características que procuraremos num candidato que nos venha a representar, e que terá forçosamente de demostrar competência política, capacidade de liderança, vontade de diálogo, e visão estratégica para as Caldas da Rainha. Felizmente são muitos os quadros do PSD das Caldas, quer sejam militantes quer não sejam que poderão reunir condições para liderar uma candidatura que pretendemos forte e mobilizadora, esta é uma matéria sobre a qual o PSD tem refletido e que será em breve concretizada." 

É que se o processo até parece formalmente correcto, o problema é o tempo: as eleições serão em Setembro do próximo ano e o adversário principal, e que conta, está há três anos a trabalhar para a sua reeleição. E o PSD não está, nem esteve, a trabalhar para a eleição de um candidato próprio. Pelo menos, publicamente. 

Além disso, o que não ajuda, o quadro já começou a ser definido e contra a vontade do próprioPSD: já há um candidato a presidente da Assembleia Municipal, que é o antigo presidente da Câmara, Fernando Costa, que se dispôs publicamente a ser candidato a esse cargo, antecipando-se ao que o seu partido, o PSD, poderia decidir.

Aliás, Fernando Costa até dispõe de uma página nesta edição do "Jornal das Caldas" em que recorda, satisfeito, o que fez como presidente da Câmara. 

O que, obviamente, até faz pensar que Fernando Costa poderia estar, afinal, disponível para ser candidato à presidência da Câmara Municipal de Caldas da Rainha. Será isso? Se for, continuo a pensar, como há um ano, que ganharia a eleição. E, ganhando-a, o PSD também ganharia. Finalmente.


Tipo "alimentar burros a pão-de-ló"

 




A Terra terá 4 540 000 000 (4,54 mil milhões) de anos. Mas a prodigiosa agência Lusa já apurou que o verão de 2024 (que ainda nem terminou, note-se, apesar de um certo tom outonal destes dias e destas noites) é o mais quente de todos.

E andamos nós a sustentar a Lusa para isto!...




quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Silêncio

 


Duas semanas depois disto (coisa que pode ser lida aqui), o BE, o CDS, o Chega, a IL, o PCP, o PS e o PSD de Caldas da Rainha continuam em silêncio.

Quaisquer que sejam os motivos que explicam o silêncio destes sete partidos da "oposição", o silêncio em que se mantêm representa, sempre, um apoio objectivo a esta criatura e ao seu projecto unipessoal de poder, que visa o seu próprio progresso e não o do concelho.





terça-feira, 3 de setembro de 2024

As minhas fontes de informação sobre a crise ucraniana

 

Não me guio pela imprensa "mainstream" (que também designo por "imprensa oficial") para me manter informado sobre a crise ucraniana, onde noto uma preferência excessiva, e muito suspeita, pelo governo de Kiev e pelos seus patrocinadores.

A informação que vou acumulando, e que abrange comentários, resenhas de notícias, relatos e avaliações sobre o desenrolar do conflito no campo de batalha, na Ucrània e na Rússia, encontro-a, em primeiro lugar, em programas de debate e em podcasts no You Tube. Basta, para lá chegar, inscrever os respectivos nomes do campo de busca. As actualizações são, praticamente, diárias. Estes comentadores são, na sua maior parte, homens com experiência aprofundada no campo militar. 

E fica um aviso: o facto de ouvir e ler com atenção o que vai sendo publicado por estas fontes de informação não me obriga a concordar com todas as opiniões expressas.


No caso do YouTube, são especialmente importantes (e por ordem alfabética):

Alexander Mercouris

Daniel Davies (Deep Dive)

Dialogue Works

Douglas Macgregor

The Duran

Gibert Doctorow

Jacques Baud

John Mearsheimer

Judge Napolitano (Judging Freedom)

Larry Johnson

The Military Summary 

Ray MacGovern


Fora do YouTube, e para leitura, há três fontes de informação também muito importantes:

Simplicius The Thinker, em https://simplicius76.substack.com/

Sputnik International (agência noticiosa russa), em https://sputnikglobe.com/

Tass (agência noticiosa russa), em https://tass.com/ 


Na imprensa portuguesa, com intervenções irregulares que, por vezes, aparecem destacadas (no caso da CNN nacional), ouço com especial atenção os majores-generais Carlos Branco e Agostinho Chaves, que também recomendo.

Façam como eu e alarguem os vossos horizontes!



segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Ler jornais já não é saber mais (226): mais um exemplo de informação ocultada



A reunião na Casa Branca, muito relevante no contexto actual, não foi objecto de notícia

A "informação" sobre a crise ucraniana é de tal modo controlada (e frequentemente ocultada) que a declaração oficial da Casa Branca sobre um encontro tipo balde de água fria entre um representante americano de segunda linha (Jake Sullivan) e o chefe de gabinete de Zelensky (Andriy Yermak), com representantes de França, Alemanha e Reino Unido, acabou por ser censurada.

Ou seja: não há notícias sobre ela na imprensa oficial.

Esta reunião ocorreu na sexta-feira e foi um "não" dito pelos EUA a diversas exigências ucranianas, com a participação directa dos representantes dos países da União Europeia que mais têm investido na "guerra por procuração" que se desenvolve na Ucrânia. Uma dessas exigências era a possibilidade de o governo de Kiev usar os mísseis dos países da NATO em ataques de longo alcance para alvos no interior da Rússia.

É de notar o tom cauteloso da Casa Branca na nota oficial publicada sobre o assunto no seu próprio site (que pode ser lida integralmente aqui).





domingo, 1 de setembro de 2024

Patadas na língua, patadas no jornalismo (2)


Pode haver muitas explicações (que não são o mesmo que justificações) para a sucessão de asneiras e coisas sem sentido com que uma pessoa se depara todos os dias na chamada comunicação social escrita (incluindo os sites das televisões). Mas isso interessa pouco, neste caso. 

O que interessa, aqui, é perceber que há  pessoas que não sabem escrever (e imagina-se o que isso pode significar numa área profissional onde a escrita é fundamental...) e que os substantivos, verbos e outros elementos gramaticais são expressões de erros graves que, em aulas escolares, lhes daria notas muito negativas.

Vamos às asneiras, aos pontapés na língua. E na gramática, e no jornalismo.





Será que quem escreveu isto pensa que "primeira-ministra" significa que há uma "primeira" e uma "ministra" como pessoas diferentes, pelo que se justifica o plural "apanhassem"? 








Não é "um veleiro (...) afundou", mas sim "um veleiro (...) afundou-se". Porque, a seguir à letra o que fica escrito, falta saber o que é que o veleiro afundou. E uma das coisas que o veleiro "afundou" é o autor do textículo na sua própria ignorância.








E o segundo Stephen Chamberlain? Está vivo ou também morreu?






Nunca vi acidentes "feios" ou "bonitos". E se isto não é apenas uma tradução (?!) burra do inglês, onde "ugly" não significa apenas "feio", então será sadismo...







Não há "gostar que". há sim "gostar de". Ninguém diz "eu gosto que chocolate", pois não?







Pelo menos, soa mal: "ordenam acelerar". Verbo com verbo?! E que tal um modesto substantivo? "Ordenam a aceleração", por exemplo. Ou, mais directamente, "decretam a aceleração".






Uma "boa interessante"? Terá sido uma "boa constrictor"?






Quem é que não vai à varanda? A gaivota?







Que aconteceu ao simples, directo e completamente claro verbo "pôr"?!






Seguem... em que direcção?









A importação absurda do "supposedly" inglês (que não tem o mesmo significado desta forma do verbo português "supor") dá origem a parvoíces destas, cujo conteúdo é incompreensível. (Tal como, aliás, o objectivo da existência do clandestino "i", onde aparece esta anormalidade na primeira página.)








Tradução directa do inglês ("cross the world"). Em português, para a coisa ser clara e directa, escrever-se-ia "Há quem atravesse o mundo". Mas quando se escreve com os pés...