Da falência da imprensa, em geral, fala-se pouco e há três coisas que devem dizer-se a esse respeito:
1. A imprensa nunca gostou de dar más notícias sobre si própria e isto nem é uma "má notícia". É muito pior do que isso. Mas a ocultação do facto não o elimina: a imprensa está falida.
2. Não vale a pena andar a falar da imprensa e da sua crise sem falar da sua situação económica e financeira.
3. A situação de falência económica e financeira da imprensa é, naturalmente, uma simples situação de falência de empresas, que acontece em muitas actividades, mas ela espelha, em toda a sua dimensão, o desaparecimento de compradores (ou seja, de clientes) e da publicidade cujas receitas, até certa altura, pareciam poder evitar a falência completa.
4. Não são os "apoios" do Estado, em que este governo parece estar muito interessado, que resolvem o problema. Não há "apoios" do Estado que salvem empresas que não conseguem obter receitas.
Vamos aos factos:
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