Esta afirmação, de uma das mais controversas e estranhas figuras da crise epidemiológica nacional, é, à partida, uma rematada tolice (o que, também, não surpreende). Mas até pode ser verdadeira.
Transformada em facto (político, e não só), esta apologia das janelas abertas em pleno Inverno poderia ter sido escrutinada pela imprensa, se nela ainda houvesse um estado geral de jornalismo, indo ao local, que facilmente se encontra: no número 45 da Alameda Dom Afonso Henriques, em Lisboa. A foto que aqui publico, note-se, não é de agora, tendo sido captada pela Google em Fevereiro de 2021. Por acaso, também não se vislumbram janelas abertas.
De qualquer modo, e que se saiba, ninguém lá foi ver se os talibãs da DGS andam mesmo de sobretudo e cachecol e a trabalhar com as janelas abertas. E só esta omissão já diz muito sobre a subserviência, palavra gentil!, dos "media" nacionais.
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