O cantor/autor chama-se Estraca e o título é "Jornalixo". Muito bom!
A letra é esta:
Olá, boa noite!
Sejam bem-vindos ao telejornal
Isto é real
Cuidado, atenta ao fundamental
Aumentar mais 200 casos
Novo aumento em Portugal
E é o decimo confinamento
Avança fonte oficial
É crucial
Às 11 estarmos todos em casa
Vírus que ataca, mas não passa
À camionete lotada, uh
E eu aqui a ler guiões, emocionado
Com a palavra informação
Que já me chega processada
Lá de fora
Reuters, Lusa, assim recebo
Conteúdo pré-definido
Instalando o medo
E tu surpreso, preso, vives
Continuas, tu decides
Fact-checkers
Financiados por indivíduos
Os mesmos tipos que te iludem
Te controlam e te vendem
A doença como a cura
Te aliciam e convencem
Tudo é pelo nosso bem
Interesses que eles defendem
Iludindo eles te libertam
Com a censura assim te prendem
É tudo ok
P'ra nós é mais um dia
É tanta proibição
Que só pensares é rebeldia
Mas 'tá tudo ok
P'ra nós é mais um dia
Ditadura num país
Que grita a democracia
A bófia segue o protocolo
Juiz segue o protocolo
Jornalistas, enfermeiros
Também seguem o protocolo
Todos cúmplices, em rebanhos
A seguir o protocolo
Mas na luta pela verdade
Que se fodam os protocolos
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que para instalar o medo, manipula a informação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que nos rouba a liberdade pela falsa salvação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que instalou fome e a miséria na nossa população
Eu não sou cúmplice deste povo amordaçado
Que em silêncio aceita tudo sem nenhuma reação
E hoje é puros contra impuros
São cultos contra incultos
Estudos, estudos e mais estudos
P'ra te fazerem mais burro
Grupos, grupos e mais grupos
Medo forma novos surdos
Questionar o questionável
É conversa de malucos
Então eu sou louco
E assumidamente louco
Se loucura é questionar
Aquilo que injetam no meu corpo
Sim, então eu sou louco
Conclusivamente louco
Só existem duas escolhas
Homem livre ou homem morto
Eu escolhi ser livre e lutar pela liberdade
Dignidade pela vida
Ou vida pela dignidade
Escolhas dignas de injustiça
Tempos de desigualdade
Ataque a direitos base
E crimes contra a humanidade
Regras e novas medidas
Anti-constitucionais
Querem passes sanitários
Mas com direitos iguais
Sinais que fazem lembrar
Tempos ditatoriais
Até miúdos viram escudos
Para proteger os pais
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que para instalar o medo, manipula a informação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que nos rouba a liberdade pela falsa salvação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que instalou a fome e a miséria na nossa população
Eu não sou cúmplice deste povo amordaçado
Que em silêncio aceita tudo sem nenhuma reação
Estamos na era dos rótulos
Qual o grupo, qual a margem?
Rótulos que acabam desfeitos
Na mesma reciclagem
Feminista, LGBT
Negacionista, essa listagem
Tantos rótulos que esquecemos
Os rótulos da embalagem
Dos legumes e comidas
Nas dietas que praticas
Alimentação à base
Químicos e pesticidas
Duvidas?
Informa-te, mas bem longe da mídia
No mundo capitalista
São notícias proibidas
Ser tuga é sermos vistos
Como as putas da Europa
Pedófilos, assassinos
No poder, ninguém os toca
Um povo adormecido
Em silêncio é porque gosta
Desde a Maria da Fonte
Que já não sabe o que é revolta
Hipocrisia, mergulhas na hipocrisia
Políticas, farmacêuticas juntas na mesma orgia
Miopia que te atinge, vês o mundo em fantasia
Cego negas a verdade da sociedade doentia
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que para instalar o medo, manipula a informação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que nos rouba a liberdade pela falsa salvação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que instalou a fome e a miséria na nossa população
Eu não sou cúmplice deste povo amordaçado
Que em silêncio aceita tudo sem nenhuma reação
E vai, e vai
E vai Marcelo Rebelo de Sousa
Lá vai Marcelo
Marcelo passa p'ra Cabrita
Cabrita atropela mais um jogador
Não há cartão vermelho, bora!
E vai, e vai António Costa
António Costa a toda a velocidade
Passa para Ferro Rodrigues
E, e golo!
Foderam mais um português, golo!
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que para instalar o medo, manipula a informação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que nos rouba a liberdade pela falsa salvação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que instalou a fome e a miséria na nossa população
Eu não sou cúmplice deste povo amordaçado
Que em silêncio aceita tudo sem nenhuma reação
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