Há dias, ouvi uma criatura da comunicação social (que expressava dúvidas acertadas sobre a situação do SNS e a histeria em torno da covid-19) garantir que as vacinas contra a coisa eram eficazes e preveniam mais mortes e, pela sua veemência, imaginei-o de joelhos e a curvar-se de cada vez que o dizia, talvez em preceito de homenagem à indústria farmacêutica, que me parece subsidiar o seu órgão de informação e/ou as outras criaturas que aí escrevem regularmente sobre a coisa.
Admito que estas vacinas possam fazer algum bem, mas também devo acrescentar que não esperava muito de produtos feitos à pressa e numa lógica de rapidez que contraria todos os processos de fabrico daquelas vacinas que todos sabemos serem realmente eficazes. O pior, no entanto, é que a prometida eficácia das ditas vai decrescendo, parece, de semana para semana.
A ciência oficial (onde pontificam médicos que são descaradamente subsidiados pelas farmacêuticas) tem tentado passar à margem do conceito de imunidade natural de grupo, e convém não esquecer que o coronavírus SARS-CoV-2 anda entre nós há, pelo menos, dois anos e que a coexistência da espécie humana com os coronavírus (normalmente associados às constipações) já vem de há muito tempo.
Não pode deixar de existir já alguma imunidade natural que, mesmo que as vacinas falhassem por completo nos seus propósitos, ou nem existissem, nos traria aos resultados dos dias de hoje: se formos além da histeria e do medo cultivado e propagado pela OMS, pelos governos e pela imprensa, até podemos pensar que as vacinas contra a covid-19 pouco terão acrescentado ao progresso da humanidade e à atenuação natural da incidência do SARS-CoV-2. E isto sem falar nas suspeitas sobre os seus efeitos secundários, que também não se dissipam, antes pelo contrário.
Se recuarmos até ao princípio deste ano, vamos encontrar afirmações triunfalistas sobre as vacinas e, até, o que contraria a natureza: só as vacinas é que garantiriam a imunidade de grupo. E, com elas, acabaria rapidamente a pandemia. O Presidente da República, o primeiro-ministro e a sombra que parece ter saído directamente de Maio de 1926 foram os arautos desta teoria.
Verificou-se, afinal, que era tudo mentira.
O que hoje se verifica é o contrário. As duas doses da salvífica água benta já não chegam e é preciso ir à terceira ou à quarta. Os vacinados também transmitem o vírus, como os não-vacinados. É preciso impor restrições e fazer muitos testes porque o vírus "anda por aí". E, mesmo, vacinar as crianças, em grupos etários onde não há mortes nem números realmente significativos de doentes de covid-19.
Ou seja: a pandemia já cedeu o seu lugar à endemia, o vírus circula sem causar grandes danos e os "casos", que dependem apenas dos testes generalizados sem qualquer controlo (e que nem devem respeitar as normas da DGS de Janeiro do ano passado), e do que deve ser um imenso grupo de "falsos positivos", só revelam que a coisa se tornou endémica.
A negação da natureza e da epidemiologia (porque os "especialistas" da ciência oficial não são epidemiologistas mas, principalmente matemáticos e especialistas em migrações de sardinhas) é amparada numa narrativa de medo que não tem, e nunca teve, qualquer justificação racional.
Salvo se...
Porque é aqui que todas as dúvidas convergem e são legítimas. Se as vacinas, feitas à pressa, não servem, porque é que se insiste na sua repetição?
E porque é que o Governo português comprou as vacinas para as crianças antes de os verdadeiros especialistas se pronunciarem e de ser conhecida a opinião da DGS, organismo governamental que, também, nunca poderia rejeitar as vacinas depois de o Governo as comprar?!
É por isso que a questão das vacinas se transfere, inevitavelmente, para o domínio comercial. Mais do que um processo sanitário, o que está a ser posto em prática assume todas as particularidades de um processo comercial (e obviamente político), por acaso pouco idóneo..
É também por isso que eu não consigo deixar de pensar que as empresas farmacêuticas que fazem as vacinas hão de ter tirado "peanuts" das suas receitas de milhares de milhões de dólares para subornar decisores políticos, decisores técnicos, médicos, jornalistas e outros especialistas em sardinhas e influenciadores, com todos eles a fazerem a apologia das vacinas.
E a isto chama-se, além de tudo o mais, «logro».
Ou seja: estamos a ser enganados. E obrigados a pagar (com o dinheiro dos impostos) a compra de produtos comerciais de resultados duvidosos.
Autoria desconhecida |
Sem comentários:
Enviar um comentário