Primeiro foi a Cimalha.
Com a extraordinária falta de competência que os caracteriza, os "especialistas" desta empresa rasparam a encosta para fazer as caleiras, que é o que mais gostam de fazer.
Depois foram os Serviços Municipalizados.
Na mesma onda, rasparam ainda mais a encosta, mas desta vez para arrancar vegetação.
A ninguém ocorreu que seria conveniente perceber as características do solo e, já agora, o básico da lei da gravidade. O solo, aqui, é argiloso e poroso. Pode aguentar-se. Mas a chuva mais forte, como depois aconteceu, e a secura do sol mais quente deram nisto: a encosta começou a desfazer-se. Muito lentamente, mas como se vê.
Depois disto, os Serviços Municipalizados vão de volta e nem passam nesta rua. Nem limpam a terra e as pedras que deslizaram. Não querem saber. Ou seja: a Câmara Municipal de Caldas da Rainha age aqui com uma irresponsabilidade absoluta.
E assim vamos ficando. Não sei o que pensam os donos da propriedade que dá para esta rua e em que parte do muro, o contador da água e um candeeiro de iluminação pública parecem ameaçados. Mas não devem estar satisfeitos. Nem com o que está a acontecer, nem com a hostilidade dos "manda-chuvas" locais.
Se as coisas caírem, a responsabilidade é de quem?
O presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, é responsável por isto, pela tutela que tem dos Serviços Municipalizados. O presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, Jorge Varela, que até gastou 2250€ para saber quantos estrangeiros por cá existem, já devia ter tido uma intervenção aqui. Mas não, esta gente não quer saber da Serra do Bouro!...
Vão continuar a votar neles?
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