quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

A vingança do artista


"House of Cards", na sua versão americana, nasceu com o actor Kevin Spacey e desenvolveu-se com ele. E sem ele, esta série revelou-se um castelo de cartas que se desmoronou. A última temporada (a n.º 6), que a actriz Robin Wright não soube aguentar, é um desastre absoluto e foi o que de pior puderam fazer, num labirinto de erros. 
Começou pela injustiça idiota de afastarem Kevin Spacey quando só havia denúncias que levaram agora a uma acusação que há de levar a um julgamento… e, até ao fim, o actor teria direito a ser considerado inocente até ser provado o contrário. E acabou depois numa cena rocambolesca, ao fim de seis episódios apressados, mal escritos, mal filmados, feitos a mata-cavalos: a "presidenta" a espetar uma faca na barriga da personagem Doug Stamper. Com realização da própria Robin Wright.
Este desastroso fim foi, de certo modo, a "vingança do artista". 
Teria sido preferível deixarem morrer a série com a temporada n.º 6.


Começou muito bem, acabou abruptamente muito mal: Robin Wright revelou-se um fracasso










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