Como de costume: a capital do concelho é que interessa,
o resto é paisagem. Suja e mal cuidada, aliás.
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No ano de eleições municipais de 2013, com efeitos ainda em 2014, a cidade de Caldas da Rainha (capital do concelho de Caldas da Rainha) foi devastada por obras de "regeneração urbana" que deram origem a um estacionamento subterrâneo (que mete água), passeios mais largos e a "regeneração" financeira de várias empresas de construção da região (cujos proprietários até se poderão ter sentido compelidos a partilharem a sua "regeneração" com os "regeneradores" locais…)
Porque alguém há ter de ganho alguma coisa com a "regeneração" (votos, euros, confortos), o cenário vai repetir-se em 2021: mais obras, desta vez de "reabilitação", segundo anuncia a "Gazeta das Caldas", cujos moralistas de serviço não vêem nisto motivo nenhum para terem dúvidas.
E as obras fazem-se cima das eleições, claro, porque 2021 é um novo ano de eleições municipais.
Como sempre na capital do concelho, claro, porque "as Caldas" é uma cidade e tudo o resto (o interior do concelho de Caldas da Rainha, as suas povoações e populações, os seus modos de vida e o turismo rural e balnear) não existe, nunca existiu nem nunca existirá.
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