Na semana passada, na segunda, terça e quarta-feira, não houve distribuição de correspondência. Não é invulgar. Mas havia correio para ser entregue. Na quinta e na sexta-feira, lá fizeram a greve que (nunca é demais repeti-lo) é uma greve contra nós todos, os clientes à força e sem alternativa desta grotesca versão de "serviço público".
O resultado foi que os dois semanários regionais do concelho não chegara. Nem a mim nem a todos os restantes assinantes.
Ontem, segunda-feira, foi feriado. Hoje, parece (mas é sempre incerto o que é uma) que já não há greve. Mas correspondência nada. Nem os jornais. Os que poderão chegar um dia destes serão os da semana, talvez com os desta semana. E são irrelevantes.
Isto significa, em termos práticos, que a imprensa regional, que já de si sofre dificuldades diversas, tem na empresa CTT, de alto a baixo (incluindo os seus sindicalistas), um outro carrasco. É uma vítima, não, repito, da privatização. Mas sim do poder dos sindicatos e da incapacidade das administrações.
Não gostam da liberdade de imprensa, e matá-la-ão assim que o puderem fazer.
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