Indignaram-se os ilustres membros da "nomenklatura" política caldense (nem todos porque alguns se baldaram, como popularmente se diz) durante uma vista ao Hospital Termal e aos míticos "pavilhões do parque", que encontraram em acentuado estado de degradação. O "Jornal das Caldas" dá duas páginas à coisa, a "Gazeta" fica-se por uma.
Na primeira página do "Jornal das Caldas": compraram sem ver e agora queixam-se |
A indignação desta gente é um pouco tonta. E a sua expressão também não revela nada de muito favorável aos visitantes.
A Câmara Municipal de Caldas da Rainha e os seus megalómanos gestores e a Assembleia Municipal assumiram, da forma mais leviana que em termos políticos se pode fazer, os encargos do património termal de Caldas da Rainha. Aparentemente desconheciam o que quiseram comprar. Com o dinheiro de todos, como é costume.
Todas as regras da prudência, da boa gestão e do mais elementar bom senso recomendavam que, antes de darem esse passo, se inteirassem ao pormenor do estado do hospital e dos pavilhões. Não o fizeram. Bem podem limpar as mãos à parede.
E não se queixem já porque haverá muitas mais lágrimas para derramar quando a câmara da grotesca "nova dinâmica" começar a apresentar-nos a conta para pagarmos.
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