Foi por um simples acaso que fui ter há poucos anos ao blogue Linguagista. Num dos meus livros usava uma palavra de uma maneira menos feliz e o seu autor fez-lhe uma referência. Não conhecendo substantivo em português para a máquina citada, optara por aquela solução, que podia realmente ter sido diferente. A chamada de atenção tinha sido correcta.
A partir daí comecei a visitar regularmente o Linguagista. Não conhecia, julgo eu, o seu autor, Hélder Guégués. É revisor de profissão mas dele também se poderá dizer, pelos seus comentários e críticas, que é caçador e de pontaria certeira e vagamente irónica. E não só de "gralhas" mas de asneiras, em livros e no fértil terreno da comunicação social portuguesa, que é uma verdadeira "reserva de caça".
A partir daí comecei a visitar regularmente o Linguagista. Não conhecia, julgo eu, o seu autor, Hélder Guégués. É revisor de profissão mas dele também se poderá dizer, pelos seus comentários e críticas, que é caçador e de pontaria certeira e vagamente irónica. E não só de "gralhas" mas de asneiras, em livros e no fértil terreno da comunicação social portuguesa, que é uma verdadeira "reserva de caça".
Lendo-o, sei que estou a aprender a escrever melhor mas também a compreender o triste estado da língua portuguesa, que "só um mal tem, e é pelo pouco que lhe querem os seus naturais, a trazem mais remendada do que capa de pedinte". Esta frase de Francisco Rodrigues Lobo serve a Hélder Guégués de mote para o livro que agora publicou, "Em Português, Se Faz Favor", e cuja leitura é capaz de ser tão ilustrativa e também tão útil como o seu Linguagista.
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