"Fazer investimentos de vulto só alavancados por fundos comunitários e assim mantemos um equilíbrio orçamental", acrescentou [o presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha]. Destacou que, tendo em mãos a gestão do hospital termal e património do parque e mata, "será difícil dispersar investimentos para outras áreas".
"À exceção da Casa Museu Leopoldo de Almeida, que se promete estar concluída em 2016 (será mesmo?), na área da cultura há todo um grandioso conjunto de obras e eventos a concretizar a partir de 2017 que atingem o montante de quase 5 milhões de euros."
Estas duas passagens são retiradas da notícia "Assembleia Municipal na freguesia de Carvalhal Benfeito", publicada no "Jornal das Caldas" de hoje. As afirmações entre aspas do primeiro excerto são do presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha. A afirmação entre aspas do segundo excerto é de Edgar Ximenes, membro da Assembleia Municipal.
Estas duas passagens mostram o seguinte:
- a Câmara Municipal de Caldas da Rainha sabe que o quadro financeiro em que vai fazer (ou tentar fazer...) a gestão do hospital termal e do património anexo é tudo menos sólido;
- o ano de 2017 vai ser de "festa" para garantir a vitória do grupo do PSD local que venceu as eleições autárquicas de 2013 nessas eleições.
A oposição a esse grupo do PSD (que já nem insiste na designação de "nova dinâmica") anda, em versão bipolar, a brincar com o fogo... e a ajudar a "nova dinâmica" a brincar com o dinheiro alheio. Mais vale que nem se apresentem às eleições, por este andar.
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