Os diários ditos de "referência" deitam fora a objectividade jornalística e entram na campanha política, alinhados com a oposição.
O "Público" lança um extraordinário título com imagem em grande plano da dirigente do BS: "Catarina Martins insistiu, mas Passos não pediu desculpa nem mostrou números" (sublinhado nosso).
No "Diário de Notícias", na primeira página, escreve-se este mimo: "Recensearam-se nas embaixadas para votar e receberam no correio panfletos da coligação PSD-CDS. A prática é legal, mas os jovens emigrantes ficaram espantados por a propaganda vir de quem os incitou a deixar o país" (sublinhado nosso).
O "Avante!", o "Acção Socialista" ou o clandestino "Bloco" não fariam melhor. E por mau aspecto que dê imputar parte de um eventual insucesso da coligação governamental a este tipo de comportamento de algum jornalismo luso, o certo é que não escasseiam os maus exemplos...
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