Uma polémica interessante sobre um acontecimento pouco digno levou o vice-presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha a lançar-se, na Assembleia Municipal e no seu blogue, num esclarecimento extenso onde se lêem algumas curiosidades (com data de 26 de Fevereiro deste ano).
A saber:
"Senão vejamos, que raio de jornalismo é este que não colabora com o poder judicial no apuramento da verdade, que escreve sem investigação jornalística séria sobre os factos que conta, que nem sempre publica textos ao abrigo do direito de resposta refugiando-se na falta de requisitos dos mais mesquinhos que a lei possa exigir. Esta cidade e os seus habitantes merecem uma informação clara, objetiva, isenta e séria.
Por outro lado, não reconheço legitimidade para ataques ou acusações a alguns que sabemos que devem muito à honestidade ou porque fogem ao fisco ou porque se aproveitaram de fundos comunitários em quadros passados, imaginem agora que essas mesmas pessoas se arrogam dos arautos da honestidade que já perderam há muito tempo ou que nunca a tiveram."
Estas acusações de Hugo Oliveira deviam ser concretizadas. E se é grave que ele não o faça, mais se estranha que ninguém exija esclarecimentos, que ninguém o vitupere, que ninguém se dê por achado.
Ao generalizar sem identificar, Hugo Oliveira não mostrou coragem; também não a mostram os outros que foram os seus alvos, que sabem que o foram e que se calam, a ver se ninguém dá por nada.
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