Não há nas obras que só por ironia se podem dizer serem de "regeneração" urbana, na cidade de Caldas da Rainha, uma única coisa bem feita.
Dos passeios áridos e desmesurados da Avenida 1.º de Maio ao pavimento por terminar que rodeia a inóspita fonte das rãs, não há obra que tenha corrido bem. E não acredito que, no meio desta confusão, possa ainda haver alguma que corra bem.
Na Câmara Municipal de Caldas da Rainha vigora a chamada "lei de Murphy": o que pode correr vai mesmo correr mal. Nada fica bem feito, a tempo e horas ou completo.
A novela tristonha da Praça da Fruta/Praça dos Nabos parece que termina na próxima segunda-feira com o regresso dos vendedores ao local.
As obras atrasaram-se, atrasaram-se, atrasaram-se.
Houve percalços inaceitáveis.
Assistiu-se à cena do ex-presidente da Câmara a substituir-se ao actual no terreno e como interlocutor dos calceteiros.
Veremos se o que pode correr mal vai mesmo correr mal. Parece, aliás, que já começou a correr mal.
"Jornal das Caldas", 1.ª página, edição de 5.11.14 |
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