Os sindicalistas e a "esquerda" perderam a guerra da privatização dos CTT.
À conta dessa guerra e de greves infinitas, ficámos todos prejudicados porque o "serviço público", capturado pelos interesses privados dos agora derrotados, deixou sempre de ser serviço e de servir o público por causa dessas greves.
Em estilo "perpetuum mobile" tem de haver no dia de hoje outra greve. Porquê? Porque sim.
A animação começou à meia-noite na Estação Central de Correios de Cabo Ruivo (em Lisboa) com sindicalistas (vários, mais o chefe Carlos) e dois deputados (PCP e BE) a tentarem forçar os funcionários dos CTT à greve.
Talvez não tenham tido muita sorte mas conseguiram um modesto êxito mediático: o ainda revolucionário "Diário de Notícias" dá como grande notícia que o patrão da CGTP e os dois deputados foram "empurrados" (o "Jornal de Notícias" é mais comedido na notícia).
A consequência directa desta animação sindical é, depois, a do costume: o público castigado, à espera da regularização do "serviço público" da distribuição de correio. É mais um brilhante exemplo de como este tipo de sindicalismo castiga sempre os mesmos: o público, cliente à força e alvo preferencial das raivas sindicais.
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