Toda a gente, da função pública ou "privada", já se deparou com os serviços públicos que não abrem cedo nem diligentemente, que fecham à hora do almoço, que fecham às quatro ou cinco da tarde e onde, mesmo que andem a trabalhar com afã, os seus funcionários se dão ares de quem se está completamente nas tintas para os seus "clientes" ou de quem está no intervalo das pausas para o café ou para o cigarro.
Pode não ser assim... mas é o que nós vemos, do lado de cá dos balcões e dos guichês. E apesar de a situação, nomeadamente quanto aos horários, se ter alterado um pouco nos últimos anos.
Quando os funcionários públicos recusam, por motivos que são só deles, as 40 horas de trabalho por semana e defendem os seus sacrossantos "direitos adquiridos" estão a dizer-nos, a todos nós, que é assim que querem que continue a ser.
Há um regime de trabalho na administração pública, consentido, bem defendido e melhor aproveitado. E, ninguém parece negá-lo, comparativamente bem remunerado.
E há outro cá fora, nas empresas, nas lojas, nos serviços do sector privado.
Digamos que é pena que os defensores da "igualdade" não reparem na diferença...
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