A construção da caleira, a que ontem me referi, e que foi uma empreitada não prevista (é por estas e por outras que as despesas com as obras públicas derrapam), não resolve o problema.
Esta estrutura ajuda a água da chuva a escorrer mas não tem a dimensão adequada para escoar a enxurrada que vem do nível mais elevado sempre que chove durante mais tempo ou com mais força. A uma situação de declive extraordinária foi aplicada uma solução padrão e o que parece ganhar-se na visibilidade perde-se na eficácia.
A terra acumulada (resultante das numerosas tentativas de bloquear com terra a passagem descendente da água da chuva) e a que vem de cima vai continuar a deslizar pela rua, que é sempre a descer.
Por outro lado, os buracos abertos no alcatrão tendem a alargar-se.
A "repavimentação" prometida há cinco meses pela Câmara Municipal de Caldas da Rainha do "dinâmico" Tinta Ferreira para o "fim do Verão" de 2013 é que teria resolvido o problema, pelo menos por alguns anos.
Só com esta pequena intervenção, a cargo de uma segunda empresa contratada para o efeito, o problema não fica resolvido.
Enquanto estas coisas forem feitas assim, às mijinhas, pouco muda. E disso iremos dando notícia.
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