Pessoa amiga mostrou-me há dias um livro cuja história tinha um assassínio, ou talvez vários, dois inspectores da PJ de nomes e comportamentos bizarros, uma prostituta, incursões no "submundo" e um título curioso.
Não o li (e confesso que não fiquei com vontade de o ler) e não vou por isso citar título, autor e editor para não cometer o erro de tomar a proverbial nuvem por Juno.
Não pude deixar de pensar que esta versão de "serviços mínimos" literários pode ser suficiente para contentar certas pessoas, editores incluídos, que pensam que o "romance policial" é apenas uma soma de ingredientes mais ou menos interessantes metidos numa espécie de Bimby vagamente intelectual mas muito pedante na esperança de que o resultado seja uma iguaria "gourmet". Só que nunca é.
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