terça-feira, 30 de setembro de 2025

As marcas e empresas que o YouTube me faz odiar


Frequentador regular do YouTube, não pago a sua utilização e aceito que, não pagando, tenha de aceitar os seus anúncios. Mas, convenhamos, poderia haver uma maneira mais simpática e mais inteligente e, até, mais profissional de me bombardearem com a publicidade das marcas e empresas que a defecam no YouTube.

O sistema, sendo simples, é elaboradamente cabrãozinho. 

Qualquer coisa que eu esteja a ouvir (ou a ouvir e a ver) pode ser interrompida por um anúncio, o que já de si é desagradável. Em segundos aparece um pequeno campo com "Ignorar" e também em segundos toco nesse campo e o anúncio desaparece. É quando calha, sem pré-aviso, de forma completamente irregular e, na maior parte dos casos, com os anúncios que parecem feitos por amadores ou "curiosos", numa girândola descontralada em que os que poderiam ser interessantes se tornam-se agressivamente idiotas.

Se há, nisto, algum tipo de mecanismo"inteligente", ele devia perceber o meu desagrado e não insistir na repetição do anúncio. Mas não. 

O sistema de anúncios do YouTube insiste repete, insiste e repete. E é isso que torna os anúncios mais insuportáveis. E de uma maneira tal que me põe furioso com as marcas e as empresas de onde saem os disparates. Portanto, sim, detesto, pelo menos, estas marcas e empresas que me são impingidas pelo YouTube. Há outras a que nem sequer recorro. E fico sem vontade nenhuma de lhes comprar alguma coisa (embora, às vezes, tenha de ser, por falta de alternativa).

A saber:

Tienda Animal ("É difícil confiar quando alguém falha", diz-se num dos seus anúncios. Precisamente: a Tienda Animal falhou, para comigo, em 2013. E nunca mais lhes comprei nada), True Origins (arranca com um abominável "Contectar com a natureza...". Nunca mais comprarei das rações húmidas deles!), Leroy MerlinSport Zone, Compramos o Seu Carro, Birkenstock, Prozis, Booking, WortenCordel d'Prata (com música e voz maviosas, garantem-me que são uma "editora" e que têm "mais de 2000 escritores", foda-se!...). E há mais...




sábado, 27 de setembro de 2025

EDP/e-Redes: a Crónica das Trevas (119): mais um apagão

Às 18h17.  É isto:





O falhanço da gestão municipal do Vamos Mudar (8): a prostituição política medra bem em Caldas da Rainha


Se o PS de Caldas da Rainha ainda tivesse um pingo de vergonha, abandonaria de imediato as listas do grupo do presidente da Câmara Municipal, o Vamos Mudar, depois de este, em recentíssima intervenção, voltar a insistir na construção do novo hospital do Oeste em Caldas da Rainha, quando a posição oficial do PS não é essa.

Mas o PS não o faz e aceita tudo. Sujeita-se ao chefe do Vamos Mudar como uma prostituta que, apesar de ser maltratada pelo seu chulo, é obrigada a aceitar todas as desconsiderações, só para fazer de conta que existe.

A falta de vergonha é mútua, no entanto, porque, se o chefe do Vamos Mudar a tivesse, também não se atrelava ao PS de Caldas da Rainha só para ter mais alguns votos e garantir o lugar que tantas vantagens lhe dá. É como quem vai às "meninas" (ou aos "meninos"...) para "os" despejar e garantir algum conforto nas partes baixas...




De cama e pucarinho, mas como chulo e prostituta





*

Mais coerentes do que os seus camaradas de Caldas de Rainha, os militantes do PS do Bombarral não se esqueceram do hospital prometido para o concelho e o presidente da Câmara Municipal do Bombarral, de novo candidato ao cargo pelo seu partido, o PS, reafirmou a sua posição e respondeu ao chefe do Vamos Mudar: "Desengane-se quem pense que [o novo hospital do Oeste] algum dia poderá ser feito noutro quadrante. Não é possível geograficamente."


A notícia é do "Jornal das Caldas", que tenta esconder a afirmação mais relevante
 do candidato do PS












quinta-feira, 25 de setembro de 2025

O falhanço da gestão municipal do Vamos Mudar (7): 145 mil euros para ter os bons favores da imprensa


O relacionamento do poder municipal com a imprensa realmente mudou com a gestão do Vamos Mudar e do seu presidente, Vítor Marques: mais do que falinhas mansas, carícias de ego e promessas, o dinheiro foi o elemento fundamental, nu e cru, para garantir os bons ofícios dos dois jornais de Caldas da Rainha, a "Gazeta das Caldas" e o "O Jornal das Caldas". 145 mil euros serviram para pagar muitas fotografias. E outras coisas. 

Digamos que a imprensa se vendeu por pouco.





Imagens de fontes abertas de acesso público.


A revelação foi feita pelo jornal independente on line "Página Um" aqui:


Imagem de fonte aberta de acesso público.


Eis o que conta o "Página Um": 


A primeira despesa do município caldense foi feita em 9 de Setembro do ano passado. A autarquia pagou à dona da Gazeta das Caldas, a Cooperativa Editorial Caldense, o montante de 100.280 euros, excluindo o IVA. Segundo os dados desta aquisição que constam a plataforma de registo de compras públicas, o Portal Base, o objecto do negócio foi a 'aquisição de espólio documental – arquivo histórico Gazeta das Caldas'.

Mas o município não fez nenhum contrato escrito, invocando o artigo 95.º do Código dos Contratos Públicos relativo a 'locação ou aquisição de bens móveis ou de serviços'. Assim, não existem detalhes sobre esta aquisição, designadamente que tipo de documentos foram comprados e como foram avaliados. Também se desconhece onde é que a autarquia está a armazenar o 'arquivo' comprado à Gazeta das Caldas e o que pretende fazer com ele.

A segunda despesa foi efectuada no dia deste mês de Setembro e envolveu o pagamento de 44.490 euros à Medioeste com a justificação de se tratar da 'aquisição de espólio documental do Jornal das Caldas'. Também neste caso não foi efectuado qualquer contrato escrito e também não existem dados sobre o tipo de documentos que foram adquiridos pela autarquia.

Para as empresas proprietárias dos dois jornais, o dinheiro veio mesmo a calhar. A Medioeste fechou o ano de 2024 com um prejuízo de 70.260 euros depois de obter receitas de 108 mil euros. Assim, a verba que recebeu este mês da autarquia das Caldas de Rainha corresponde a 41% das receitas totais obtidas no ano passado. A não ser que este ano a Medioeste tenha receitas muito superiores às do ano passado, a empresa terá de registar o município das Caldas da Rainha como 'cliente relevante' no Portal da Transparência dos Media, gerido pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

Acresce que a Medioeste recebeu, no passado dia 12 de Agosto, a verba de 13.940 euros da mesma autarquia a título de 'aquisição de publicidade' no Jornal das Caldas, o que representa mais de 10% do total, devendo também ficar registado no Portal da Transparência dos Media.

No caso da dona da Gazeta das Caldas, ainda não houve registo das contas de 2024 no Portal da Transparência. Porém, em 2023, teve um lucro de 42.831 euros e receitas de 393 mil euros. Se as receitas registadas em 2024 forem da mesma ordem, somando a verba recebida da autarquia das Caldas, significa que o montante do encaixe da venda do 'arquivo' da Gazeta das Caldas terá superado os 20% das receitas, o que também obriga a registo na ERC da autarquia como 'cliente relevante'.

Acresce que a autarquia pagou à dona deste jornal, no passado dia 12 de Agosto, o montante de 19.045 euros, para a compra de publicidade na Gazeta das Caldas."



Não sendo de excluir que as duas publicações possam ter "espólios documentais" algo significativos, não deixa de ser interessante verificar que nem a "Gazeta" nem o "Jornal" noticiaram a aquisição dos seus arquivos pela Câmara Municipal, nem tão pouco me lembro de ver alguma notícia ou outro apontamento sobre o seu conteúdo, o que dá a esta operação de entrega de 145 mil euros um carácter quase confidencial e, por isso mesmo, suspeito.

A suspeita sobre a verdadeira motivação este silèncio é reforçada, ainda, pela sucessão de notícias e de imagens geralmente muito favoráveis ao presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha nos dois jornais ao longo dos seus anos no poder.







segunda-feira, 22 de setembro de 2025

O falhanço da gestão municipal do Vamos Mudar (6): mudar... para o PS

Imagem de fonte aberta de acesso público.


Para voltar a ganhar as eleições municipais em Caldas da Rainha, o presidente camarário dito "independente" do grupo Vamos Mudar aliou-se ao PS, clandestino no concelho. E o PS espera poder sair da clandestinidade pela mão do chefe do Vamos Mudar, agradecendo-lhe o jeito com a sua fotografia numa galeria de candidatos a presidentes camarários.

Esta gente muda muito, muda...





domingo, 21 de setembro de 2025

Com bons amigos no coração do Dão


Num regresso infelizmente fugaz ao Dão, com a família da Quinta da Fata (Eurico do Amaral, Maria Cremilde e Rita) e os seus vinhos no sempre agradável restaurante Bem Haja, de Nelas.







sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Em louvor do restaurante Vale Velho

José Fialho e Arlinda Antunes: parabéns!

aqui escrevi sobre o restaurante O Recanto, de Caldas da Rainha. Foi de lá que saíram, há três anos, José Fialho e Arlinda Antunes, para retomarem o projecto de outro restaurante, o Vale Velho, no Coto, nos arredores da Caldas da Rainha. O Recanto ficou para trás e os seus novos responsáveis não conseguiram manter o estatuto de excelência deste pequeno restaurante urbano.

Três anos depois, o Vale Velho, floresceu. Arlinda Antunes, que desenvolveu os seus dotes de cozinheira no Recanto, é quem gere agora este restaurante. E José Fialho, "restaurateur" excelente, está à frente da cozinha. A sua mulher, D. Maria, que foi essencial no Recanto, aparece de vez em quando para deixar a sua marca de cozinheira também excelente.

Pratos da gastronomia tradicional portuguesa (a "comida de tacho" é, normalmente, extraordinária), carnes bem trabalhadas e melhor cozinhadas, peixe fresco, pratos cabo-verdianos (o país de origem de Arlinda) e, por vezes, surpresas que só confirmam as capacidades culinárias de quem o dirige e nele trabalha, preenchem ementas diárias que qualquer gastrónomo perante as quais qualquer gastrónomo poderia desejar ter capacidade para almoçar, jantar e cear no mesmo dia só para apreciar todos os petiscos. E a lista de vinhos, sem ser extensa, tem uma boa variedade e preços razoáveis para a restauração. A ementa do dia está pontualmente disponível no seu site e, actualmente, fecha ao domingo e à segunda-feira ao jantar.

Quando o Vale Velho abriu, fui lá, satisfeito por poder encontrar quem me ensinou a comer coisas boas no Recanto. Tenho ido, com grande regularidade. E é agradável ver como a sua equipa, depois de ter sobrevivido aos terríveis constrangimentos de 2020 (que deram cabo de tantas empresas) tem hoje a casa cheia e, às vezes, pessoas à espera de mesa ao almoço e ao jantar. 

O Vale Velho tem um lema curioso: "Cozinhar não é um serviço. Cozinhar é um modo de amar os outros." É uma boa descrição: José Fialho e Arlinda Antunes, e todos as pessoas que trabalham neste restaurante, na cozinha e nas mesas, fazem-nos sentir bem quando lá vamos. Gastronómica e espiritualmente.

Vão lá, portanto. Mas reservem mesa com a devida antecedência...





quarta-feira, 17 de setembro de 2025

O falhanço da gestão municipal do Vamos Mudar (5): o privilégio da cidade e o abandono do interior rural (Serra do Bouro)


Esta imagem, retirada do Facebook, é um acto miserável de propaganda política e mais um claro exemplo, e irrefutável, da absoluta falência da gestão municipal do partido unipessoal Vamos Mudar, do ainda presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, Vítor Marques:


Obras para a cidade (Santo Onofre) e só uma escultura, e manhosa, para o interior rural (Serra do Bouro)


No concelho de Caldas da Rainha, a freguesia urbana de Santo Onofre e a freguesia rural da Serra do Bouro foram estupidamente acasaladas em 2012 (veja-se o mapa em baixo, para se perceber o absurdo da situação) e era mais do que previsível que esta agregação, que não foi obra isolada neste concelho, só iria servir para isolar ainda mais a então freguesia rural de Serra do Bouro.

A lógica deste acasalamento de freguesias quem sequer fazem fronteira nunca foi explicada e só parece ter sentido se olharmos para a questão sob o ponto de vista de uma parte da elite política local que preferiu estar situada na cidade e que se sentia mal no interior rural.


As freguesias do concelho de Caldas da Rainha: o acasalamento entre Santo Onofre e a Serra do Bouro só serviu para isolar ainda mais o interior rural



E não deixa de ser sugestivo que, além do isolamento gradual desta região relativamente ao poder municipal concentrado na capital do concelho, se verifique agora que é o partido do presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha e do seu chefe regional de Santo Onofre a confirmar o desprezo a que a cidade vota o interior.

Neste registo de gastos no valor de 784 810.98€ em oito pontos, as zonas beneficiadas pelas várias "requalificações" estão todas na zona urbana (Santo Onofre) e só um deles é que se refere à zona rural (Serra do Bouro). Descontando, claro, uma "viatura de 9 lugares"... que deve dar muito jeito para ir beber café à Foz do Arelho.

E esse ponto "em destaque" é uma escultura em ferro, de gosto duvidoso, encomendada a um ceramista amigo (e que terá custado 24 mil euros) enfiada no centro de uma rotunda. 

Quanto ao resto... Já nem falo em parques infantis como os que abundam na zona citadina. Passeios? Bermas para se andar em segurança? Abertura de vias para passeios na natureza? Limpeza de caminhos? Obras de jeito nas zonas remendadas das ruas e estradas da Serra do Bouro? Nada!

Ou seja: cerca de 760 mil euros foram para obras na cidade e a zona rural recebeu... uma escultura em ferro, absolutamente inútil, que, mesmo assim, custou pelo menos 24 mil euros. A Serra do Bouro ganhou alguma coisa com isto? Não. Mas houve quem ganhasse, claro.


Uma estátua de gosto duvidoso foi a única coisa que o Vamos Mudar "ofereceu" à Serra do Bouro



E diziam eles que iam "mudar". Só para pior, claro: o abandono da Serra do Bouro é absoluto!





Ler jornais já não é saber mais (248): a desinformação oficial de que a PIDE e a Comissão de Censura nunca se lembraram

Ao dar guarida a isto, o "Expresso" renegou, de certo modo, o seu passado de jornal que, nos últimos anos do Estado Novo, foi capaz de se opor à censura do regime.

O modo como acolhe e amplifica um "relatório" de um organismo quase desconhecido é um exemplo acabado de manipulação de informação e ele, sim, uma amostra clara da desinformação que o tal organismo e o "Expresso" parecem querer combater. Dúvidas sobre a narrativa das "alterações climáticas"? A "benevolência" da Rússia? O belicismo dos chefes políticos da União Europeia? Não pode ser e tudo é "desinformação"!












Note-se o absurdo que é dizer que a informação de que a Rússia se oferecera "alegadamente" (e o "alegadamente" significa, aqui, o quê?!) se destinava a apresentar o país como "potência benevolente" quando o pedido ou a cedência não poderiam ser feitos porque violariam as sacrossantas sanções. O que, já agora, sublinha bem o carácter estúpido das sanções: qualquer país da União Europeia pode arder à vontade, o que não pode é receber apoio russo para combater os incêndios!

Quanto às proclamações militaristas e às acções belicistas dos dirigentes da União Europeia, que se veem e ouvem todos os dias, não se pode, pelos vistos, falar delas porque dizer que elas existem também é "desinformação". E se a União Europeia tem tido uma actuação absolutamente ridícula no contexto do concerto das nações e está a perder a sua relevância mundial, dizê-lo é espalhar "desinformação".



Imagens de fonte aberta de acesso público.



Percebe-se mal, nisto, o destaque dado à história dos "oficiais militares britânicos capturados". Vi a referência, acho que no YouTube, e tive algumas dúvidas. E não me parece que essa informação, de que não encontrei sinais de confirmação, tivesse aparecido na imprensa independente. Citar este caso como exemplo de "desinformação" é tipo chover no molhado. Não conseguiram arranjar melhor, realmente?

Se a PIDE e a Comissão de Censura se tivessem lembrado desta miserável argumentação, o Estado Novo teria durado cem anos. Com o "Expresso", mais cedo do que tarde, a substituir o "Diário de Notícias" como arauto do regime.


*


Não conheço o documento citado na íntegra, nem tento conhecê-lo, nem quem o defecou. Mas não me admiraria que ele atribuísse a "desinformação" à "extrema-direita", aos "negacionistas" e aos "anti-vacinas", qualificações que servem para designar, e denegrir, quem não pensa como os órgãos da imprensa oficial e os governos que já não gostam da liberdade de expressão.
Por mim, para quem não segue este blogue, não me considero de "extrema-direita", devo dizer que não me considero "negacionista" (designação cujo alcance nunca percebi) e, muito menos, "anti-vacinas", defendendo a importância das vacinas cientificamente produzidas e comprovadas e não as instantâneas, tipo "fast food", como são as da covid-19.
E defendo o direito a pensar e a reflectir (e a agir, se necessário) fora das restrições governamentais e da imprensa oficial.







segunda-feira, 15 de setembro de 2025

O falhanço da gestão municipal do Vamos Mudar (4): o essencial é o poder

O Vamos Mudar nunca teve, realmente, a intenção de mudar fosse o que fosse na gestão do município de Caldas da Rainha. 

A intenção do seu criador e dono, Vítor Marques, ainda presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, foi a de conquistar o poder. Em primeiro lugar, para si, numa perspectiva de empresário necessitada influência que o poder garante, e, depois, para alguns seguidores que se contentassem com as migalhas caídas da mesa.

A questão do novo hospital do Oeste é, nisto tudo, o melhor exemplo do que verdadeiramente move Marques e o seu harém do Vamos Mudar.

Quando o último governo do PS anunciou que o novo hospital do Oeste seria construído no Bombarral, foi como se viesse aí o Apocalipse. Marques enfeitou-se demagogicamente com gestos de indignação para garantir que "nunca" aceitaria decisão e que o hospital teria de ser seu, em Caldas da Rainha. Foi há pouco mais de um ano.

Mas depois, nas eleições marcadas para 12 de Outubro, alia-se ao PS. O PS faz de conta que não se encontra numa situação eleitoralmente miserável e vende a Marques os eleitores que ainda lhe poderão restar . E Marques, coerentemente (com a sua sede de poder), agarra-se a esses eleitores para garantir que continua na Câmara Municipal.

E o hospital? 

Bem... qual hospital?

O PS aprova a escolha do Bombarral para o novo hospital, como o seu secretário-geral salientou, como se pode ver nesta notícia de Julho deste ano. O PS de Caldas da Rainha, agora praticamente clandestino, está contra o seu secretário-geral? 







Imagens de fontes abertas de acesso público.


Curiosamente, o discreto "manifesto" do Vamos Mudar para estas eleições garante que a escolha de Caldas da Rainha para o novo hospital é "uma prioridade inegociável". É o que pensa o PS?

Se, para azar da população, o Vamos Mudar ganhar as eleições, o que é que acontece nesta matéria. O hospital vai para o Bombarral ou para outro concelho que não Caldas da Rainha, o que dirá Vítor Marques? E o que dirá o PS?

Se o hospital for construído em Caldas da Rainha, Marques até pode cantar vitória. E o PS, derrotado, bem pode ir para o caixote do lixo.

O tema, infelizmente, não é publicamente debatido. Ninguém, nem os restantes partidos, parece reparar nesta estranha situação. A imprensa local, geralmente bem comportada, ignora-a. E Marques agradece. O essencial é ficar no poder. O resto não interessa...



EDP/e-Redes: a Crónica das Trevas (118): outro apagão...

 ... às 8h34. É isto, são isto:









domingo, 14 de setembro de 2025

O arroz de miúdos de Zelensky

Esta gente (quem dirige o "Observador", quem escreve e, já agora, quem comenta favoravelmente a reportagem) não percebe, ou faz que não percebe, o óbvio: o governo de Kiev perdeu a guerra e a opção de combater "to the last Ukrainian", impulsionada por todos os políticos e opinadores ocidentais que não arriscam nem o coiro bem os seus bens, é mais do que suicida. É um gesto homicida que condena à morte, ou ao exílio, as gerações mais jovens, porque as outras já foram, da Ucrânia.

Imagem de fonte aberta de acesso público.


Esta reportagem do "Observador" (quem é lhes pagou a deslocação e a estadia?) é um panegírico dessa deriva homicida. A jovem da fotografia, que ainda nem sabe pegar em armas e que não deve querer partir as unhas arranjadas no ferro da AK-47, é mais uma potencial vítima dos fanáticos de Kiev. É mais um pedaço de carne para o arroz de miúdos, se ainda houver arroz na Ucrânia, que Zelensky está a preparar...





sábado, 13 de setembro de 2025

Cordel de tretas: 2 mil "escritores"?!...

Na galeria de horrores da publicidade do YouTube há um anúncio especialmente irritante que tem, no entanto, um mérito singular: revela o que de mais mistificador existe no mundo sinistro das empresas ditas editoras que cobram a publicação de livros aos seus "autores".

É a Cordel d' Prata, que garante ser "uma editora com mais de 2000 escritores", arregimentando quem se julga capaz de escrever histórias e quem tem dinheiro para pagar a edição daquilo que escreve, com publicidade que dissimula o labirinto que conduz às "edições de autor" de novo tipo. A realidade está toda nos meandros do seu site.


Publicidade mistificadora


A prata, aqui, é falsa. É metal rasca. E o cordel é tecido de tretas. Qualquer empresa pode ser uma "editora" desde que publique... seja lá o que for, de livros a revistas, passando por folhetos de palavras cruzadas e panfletos publicitários ou outros. E... "escritores"? Um post no Facebook ou no Instagram serve de certificado?! 

Nunca fui adepto deste negócio em que quem escreve um livro pode tê-lo publicado desde que pague a edição, por mau que seja o texto que quer ver como glória da sua vida. Talvez sirva para publicações de circulação restrita, para familiares e/ou amigos, para apontamentos confessionais de outro natureza, para receitas culinárias muito pessoais. Mas como obra literária para venda ao público? Não!

As minhas principais objecções são estas: a potencial falta de critério que permite a edição de tudo o que o "escritor" queira, só porque é ele a pagar; e a degradação profissional do autor, que deve ser remunerado pelo que escreve.

Eu próprio, em duas fases da minha vida em que estive envolvido na gestão de empresas que podiam editar livros, podia ter publicado assim os meus romances. Mas nunca o quis fazer. E mesmo agora, como aconteceu com uma história social e politicamente irreverente que escrevi e que foi recusada por editoras a sério, não recorreria, como não recorrerei, a esta forma manhosa de lançar livros.

Não quero, com os meus onze romances publicados (por editoras a sério) e acreditando mesmo que está mais restrito o acesso dos verdadeiros escritores portugueses ao mercado livreiro, ser um "escritor" como estes, unidos por um cordel feito de tretas.




quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Patadas na língua, patadas no jornalismo (9)


Não saímos disto: confundem-se plural e singular em frases que, na prática, não fazem sentido. Será moda?





"Faltaram". Não custava nada. No "Jornal de Notícias".




"Poderão ser". Na CNN tuga.





"Falta de (...) anuncia..." No "Jornal de Notícias".






"(...) faltam gente, emprego e casas". Custará muito a perceber? 
No "Jornal de Notícias"



*


Em matéria de calinadas, a CNN tuga bate todos os recordes:



Não é acento agudo, mas sim grave.






Esta é daquelas frases que é preciso ler mais do que uma vez para a conseguir perceber. Se foi recolhida do discurso directo de alguém, teria de ser corrigida. 





Não é "remete até", mas "remete para".






"dos que se riem", não?...





Asneira, claro: não é "se não", mas "senão"!




"tivesse"?! O verbo deve ser "tar" (eu tou, tu tás, ele tá...) e não "estar".






terça-feira, 9 de setembro de 2025

O falhanço da gestão municipal do Vamos Mudar (3): desmazelo público e privado

Em 13 de Agosto, como aqui relatei, houve uma ruptura na rede de abastecimento de água na região onde resido (Serra do Bouro, a cerca de dez quilómetros da cidade de Caldas da Rainha). Ao contrário do que sempre tenho visto, não foram os Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha que repararam a ruptura, mas uma empresa privada, a JDV - Construção e Obras Públicas, Lda.

O seu pessoal não foi capaz de limitar o corte do abastecimento de água, restringindo-o à zona afectada. Depois, e pior do que isso, não completou a obra.

O local da ruptura, por sinal mesmo ao lado do estaleiro da  JDV - Construção e Obras Públicas, Lda., ficou assim: uma espécie de cicatriz de cascalho a atravessar a estrada, sem alcatrão, sem qualquer intervenção que alisasse o caminho.




Desconheço, porque também nunca há informações públicas, o que levou a Câmara Municipal de Caldas da Rainha a recorrer a uma empresa privada para este trabalho, embora possa pensar em algumas explicações (sem, no entanto, as poder escrever...). O certo é que o resultado é isto: um remendo mal feito, uma coisa por acabar, um incómodo para quem passa.

A gestão da coisa pública que o grupo Vamos Mudar tem como sua é um desastre. A falência da gestão municipal do presidente da câmara, e criador deste partido unipessoal, está à vista, todos os dias.




segunda-feira, 8 de setembro de 2025

domingo, 7 de setembro de 2025

O falhanço da gestão municipal do Vamos Mudar (2): a lei existe só para alguns



Este terreno não é um parque de autocaravanas. É, sim, o terreiro de um miradouro de acesso público que permite contemplar o belíssimo horizonte que é o Oceano Atlântico a partir da estrada que, pela "fronteira" ocidental do concelho de Caldas da Rainha, liga a Foz do Arelho a São Martinho do Campo. Da Estrada Atlântica, como é designada, vêem-se as Berlengas e, até, Peniche.

A proibição de estacionar, e desse modo pernoitar, autocaravanas fora dos espaços delimitados para esse efeito (e há um parque específico, talvez a precisar de grandes melhorias, na Foz do Arelho), está bem clara na lei. E, neste caso, cabe à GNR aplicar a lei.

Mas a GNR terá mais que fazer. Quanto à União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, a estrutura desiquilibrada que gere esta zona, e à Câmara Municipal de Caldas da Rainha, bem podiam indicar à GNR que fosse aplicar a lei. Mas não o fazem. 

Para estes tipos, guiados pelo "marketing" político e por algumas idiotices, estes pormenores, mais a mais no interior do concelho e longe (cerca de 10 quilómetros!...) da cidade, não interessam. Não os preocupam. Não se ralam. A gestão dos assuntos municipais é feita a pensar nos seus interesses e, nunca, a pensar na população.


 




sábado, 6 de setembro de 2025

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Verão

 



A baía de São Martinho do Porto (e um copo de vinho)
no agradável restaurante Quilha-Mar, em São Martinho do Porto




A doideira dos ditadores vazios

Imagem de fonte aberta de acesso público.



A "ministra" dos Negócios Estrangeiros da União Europeia devia tentar dialogar com o resto do mundo (que é muito maior, em população e poder económico e militar, do que a desgraçada UE) e deixar-se de doideiras arrogantes.
Vamos ser nós, a Europa, o novo Terceiro Mundo, pobre e governado por ditadores delirantes?




quarta-feira, 3 de setembro de 2025

A realidade dos factos

 

Imagens de fontes abertas de acesso público.

Os principais dirigentes da União Europeia, na sua triste decadência, foram a Washington com o seu protegido Zelensky pedir "batatinhas" ao presidente dos EUA. Dizem que são um bloco.

Em Tianjin, China, a reunião da Organização de Cooperação de Xangai reuniu os seus 10 Estados-membros e muitos outros. E, entre os principais dirigentes mundiais presentes, estiveram o "isolado" presidente russo, Vladimir Putin, o presidente chinês e o primeiro-ministro indiano. E estes três estadistas reforçaram os laços de colaboração entre os seus respectivos países. 

É, apenas, a realidade dos factos...