Frequentador regular do YouTube, não pago a sua utilização e aceito que, não pagando, tenha de aceitar os seus anúncios. Mas, convenhamos, poderia haver uma maneira mais simpática e mais inteligente e, até, mais profissional de me bombardearem com a publicidade das marcas e empresas que a defecam no YouTube.
O sistema, sendo simples, é elaboradamente cabrãozinho.
Qualquer coisa que eu esteja a ouvir (ou a ouvir e a ver) pode ser interrompida por um anúncio, o que já de si é desagradável. Em segundos aparece um pequeno campo com "Ignorar" e também em segundos toco nesse campo e o anúncio desaparece. É quando calha, sem pré-aviso, de forma completamente irregular e, na maior parte dos casos, com os anúncios que parecem feitos por amadores ou "curiosos", numa girândola descontralada em que os que poderiam ser interessantes se tornam-se agressivamente idiotas.
Se há, nisto, algum tipo de mecanismo"inteligente", ele devia perceber o meu desagrado e não insistir na repetição do anúncio. Mas não.
O sistema de anúncios do YouTube insiste repete, insiste e repete. E é isso que torna os anúncios mais insuportáveis. E de uma maneira tal que me põe furioso com as marcas e as empresas de onde saem os disparates. Portanto, sim, detesto, pelo menos, estas marcas e empresas que me são impingidas pelo YouTube. Há outras a que nem sequer recorro. E fico sem vontade nenhuma de lhes comprar alguma coisa (embora, às vezes, tenha de ser, por falta de alternativa).
A saber:
Tienda Animal ("É difícil confiar quando alguém falha", diz-se num dos seus anúncios. Precisamente: a Tienda Animal falhou, para comigo, em 2013. E nunca mais lhes comprei nada), True Origins (arranca com um abominável "Contectar com a natureza...". Nunca mais comprarei das rações húmidas deles!), Leroy Merlin, Sport Zone, Compramos o Seu Carro, Birkenstock, Prozis, Booking, Worten, Cordel d'Prata (com música e voz maviosas, garantem-me que são uma "editora" e que têm "mais de 2000 escritores", foda-se!...). E há mais...


































