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| José Fialho e Arlinda Antunes: parabéns! |
Três anos depois, o Vale Velho, floresceu. Arlinda Antunes, que desenvolveu os seus dotes de cozinheira no Recanto, é quem gere agora este restaurante. E José Fialho, "restaurateur" excelente, está à frente da cozinha. A sua mulher, D. Maria, que foi essencial no Recanto, aparece de vez em quando para deixar a sua marca de cozinheira também excelente.
Pratos da gastronomia tradicional portuguesa (a "comida de tacho" é, normalmente, extraordinária), carnes bem trabalhadas e melhor cozinhadas, peixe fresco, pratos cabo-verdianos (o país de origem de Arlinda) e, por vezes, surpresas que só confirmam as capacidades culinárias de quem o dirige e nele trabalha, preenchem ementas diárias que qualquer gastrónomo perante as quais qualquer gastrónomo poderia desejar ter capacidade para almoçar, jantar e cear no mesmo dia só para apreciar todos os petiscos. E a lista de vinhos, sem ser extensa, tem uma boa variedade e preços razoáveis para a restauração. A ementa do dia está pontualmente disponível no seu site e, actualmente, fecha ao domingo e à segunda-feira ao jantar.
Quando o Vale Velho abriu, fui lá, satisfeito por poder encontrar quem me ensinou a comer coisas boas no Recanto. Tenho ido, com grande regularidade. E é agradável ver como a sua equipa, depois de ter sobrevivido aos terríveis constrangimentos de 2020 (que deram cabo de tantas empresas) tem hoje a casa cheia e, às vezes, pessoas à espera de mesa ao almoço e ao jantar.
O Vale Velho tem um lema curioso: "Cozinhar não é um serviço. Cozinhar é um modo de amar os outros." É uma boa descrição: José Fialho e Arlinda Antunes, e todos as pessoas que trabalham neste restaurante, na cozinha e nas mesas, fazem-nos sentir bem quando lá vamos. Gastronómica e espiritualmente.
Vão lá, portanto. Mas reservem mesa com a devida antecedência...

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