domingo, 22 de junho de 2025

Patadas na língua, patadas no jornalismo (8)

É possível, biologicamente, que até pensem com a cabeça. Mas, depois, escrevem com os pés...



Aqui está mais uma rajada de disparates:







A CNN portuguesa é campeã na construção de frases estranhas, na publicação de palavras inexistentes e de erros gramaticais e ortográficos. A palavra correcta "premissa" aparece substituída por "permissa".
O Priberam, o dicionário on line mais acessível de todos (que, obviamente, não consultam) estabelece que a palavra "permissa" nem sequer existe.





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A CNN de cá, sempre ela:


Leiam este mimo em voz alta. É incompreensível. Uma vírgula (entre "ecografia" e o segundo "não") teria ajudado.




Montenegro em debate com Montenegro. Serão, um e outro, a mesma pessoa?



"Estranha"? Ou algo que tenha a ver com o verbo "estragar"?



Dois sentidos: "senão" ou "se não".




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O drama dos verbos pronominais. Não sabem o que são.



Quem afunda, afunda alguma coisa. Ou afunda-se. O "Correio da Manhã" acha que não. Afunda-se na asneira.


O mesmo problema: a forma correcta é "contrai-se". O "Diário de Notícias" acha que não.







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Como se calcula que quem escreve estas coisas hão de ser adultos, com pelo menos o ensino básico feito, não se pode falar em erro (gramatical), mas em pura e simples burrice. Quando há vários substantivos, o verbo deve ser usado na forma plural. Não é o que aqui acontece. Como habitualmente, estes coices na escrita foram, todos eles, evacuados pela CNN tuga.










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Excesso de plural!



Do "Correio da Manhã": a circulação nas cidades deixa de ser "trânsito" para ser..."trânsitos"? Porque são cidades e não uma cidade? Se é isso, saberão o que é um substantivo colectivo?







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E os tanques da roupa?!


Em inglês a designação "tank" aplica-se aos carros de combate, ou blindados, usados pelas forças militares. Em português já não. E, por acaso, até é, para os militares, um elemento definir da qualidade e dos conhecimentos (e da ignorância) de quem escreve. Neste caso, a parvoíce é do "Expresso" e quem escreveu deve ter ficado com problemas de consciência, optando por acrescentar aos "tanques" a indicação de que são "de guerra" para ninguém ficar a pensar que Los Angeles pudesse estar a resistir... aos tanques de lavar a roupa.







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