quinta-feira, 26 de junho de 2025

A Coligação dos Rotos está a destruir a boa ideia que foi a UE

Gostei, por bondosa que a achei, da ideia da União Europeia como federação de países situados na mesma região do mundo, sem fronteiras de espécie nenhuma e com os mesmos objectivos de política social. Dos primeiros passos, com políticas específicas determinadas por cada Estado-membro, a um projecto mais vasto, que harmonizasse, com naturalidade, o conjunto das várias políticas nacionais.

Mas isto é diferente. Este monstro dominado por políticos sem qualidade, sem escrúpulos e sem escrutínio popular (os dirigentes de topo não são eleitos e apenas existe um parlamento), que dispõem alegremente e sem controlo do nosso dinheiro, e do que querem, é diferente, muito diferente, desse projecto de uma união dos países europeus.

Esta coligação de rotos (moral e financeiramente rotos...) que sustenta o regime corrupto de Kiev e a quem não faz mossa que os ucranianos sejam lançados à morte, decerto que por qualquer tipo de compensação para as fortunas pessoais de cada um, está a destruir o projecto da União Europeia tal como estava concebido.


Imagem de fonte aberta de acesso público.

A sua quase fusão com a NATO e a história dos investimentos em material militar, que há de ser comprado às empresas americanas e pago com evidentes impactos negativos nas políticas sociais, é um passo miserável, uma operação de propaganda pura e simples em que alguém há de ficar a ganhar. Que sentido faz dizer que a NATO e/ou a UE vão ficar capazes de entrar numa desejada Terceira Guerra Mundial  contra a Rússia em 2035 (dez anos!) quando, ao mesmo tempo, garantem que vamos todos ter de aprender a falar russo porque a Rússia vai dominar o território da União Europeia?

E que sentido faz a abjecta vassalagem desta gente aos EUA, um tipo de vassalagem nunca vista na História e pior, porque é absurdamente pessoal, quando tratam o presidente dos EUA como "daddy"? O modo como o grotesco chefezinho da NATO se dirigiu a Trump (que, obviamente, gostou) até pareceu um exercício de submissão sexual onde a genuflexão não se limita à demonstração de vassalagem mas sim à maneira mais prática de fazer ao dominador felácios em série. 

Este desvio perverso dos dirigentes da UE e da NATO justifica, cada vez mais, que se questionem a própria UE e a vantagem dos seus Estados-membros em continuarem neste imenso cano de esgoto.

E eu, abstencionista que sou perante partidos e políticos que aceitam isto (porque também ganham alguma coisa, ou ambicionam vir a ganhar?), sinto-me cada vez mais tentado a defender um "Brexit" de novo tipo...


(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

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