sexta-feira, 31 de maio de 2024

A ilusão louca de um comediante fracassado e em quem ainda há quem acredite


Esta imagem é do "Diário de Notícias", mas podia ser de qualquer outro órgão de imprensa
 de entre os que seguem as digressões do artista

É espantoso ver estes, e outros, dirigentes políticos (e militares), no beija-mão ansioso a um comediante falhado travestido de presidente de um país, que perdeu a sua legitimidade eleitoral e se transformou, na prática, num ditador que está a destruir o seu próprio país.

Das duas, uma: esta gente enlouqueceu e perdeu a capacidade de raciocinar e de gerir os recursos públicos ou está, apenas, a obedecer a uma agenda política e comunicacional que os transcende.

A Ucrânia está condenada a ser um Estado falhado, sangrada de recursos humanos e materiais, condenada a uma derrota política e militar e a uma catástrofe humana que podiam ter sido evitadas ainda em 2022, quando os seus representantes desistiram de negociar com a Rússia um acordo de paz, obedecendo aos EUA e ao Reino Unido onde ninguém, no poder, foi capaz de, muito simplesmente, fazer contas e de perceber que a desproporção militar, humana, política, militar e comercial entre a Ucrânia e a Federação Russa só poderia terminar numa derrota que nenhum combate “até ao último ucraniano” poderia evitar.

 



quinta-feira, 30 de maio de 2024

Para eles, somos todos atrasados mentais


É detestável e ofensivo o modo como a imprensa e a Direcção-Geral de Saúde, a segunda que as defeca e a primeira que as amplia, nos atiram com recomendações sobre como lidar com o calor, neste caso, ou com o frio, ou com "as poeiras" ou com a puta que os pariu a todos.

As temperaturas altas e baixas (tal como a humidade da atmosfera, para a qual a maior parte das habitações nacionais não está devidamente protegida) fazem parte do nosso património ambiental e de vida e estamos, de uma forma ou de outra, habituados a viver com elas e, onde é possível, a resguardar-nos.

Este tipo de paternalismo, com que nos atiram como se fôssemos atrasados mentais, é perfeitamente dispensável.








terça-feira, 28 de maio de 2024

Meteored a meter água

 

Já me referi aqui ao tipo de jornalismo (?) sensacionalista e que explora o medo, numa perspectiva terrorista, que é praticado pelo site espanhol Meteored/Tempo.pt. Não é caso único, claro, mas este é mais refinado ao armar-se em serviço de informação meteorológica. 

A meteorologia foi transformada, por esta gente, num eterno e sombrio motivo de preocupação porque... nunca há sol, está sempre a chover ou vai chover, está frio e vai continuar a estar. É só o que noticia o Meteored/Tempo.pt no que se refere à meteorologia. Que, para ir variando, também vai dizendo que ficaremos todos submersos, não tanto por um dos "rios atmosféricos" que tanto encantam esta gente como pela subida da água do mar, que era imputada ao fenómeno designado por "aquecimento global" e que é agora imputada ao fenómeno designado por "alterações climáticas".

A base é sempre a mesma: os "estudos". Interessa pouco se a pesquisa que conduziu ao estudo é séria ou é inexistente, se os autores existem ou não, se a entidade onde ele nasce é credível, se contradiz outros estudos. Entre o sensacionalismo e o incrível, ele há estudos para tudo, até para saber se as galinhas... coram.





Mais recentemente, além das galinhas que coram, o Meteored/Tempo.pt entusiasmou-se, como é habitual, com outro "estudo" que, como todos aqueles que interessam à imprensa (e isto será "imprensa"?!), só pode ser apocalíptico.

É um "estudo" "novo" (todos os "estudos" são "novos") que garante que "podemos" ficar submersos, obviamente agitado pela criatura que parece dirigir o ramo nacional da coisa. Mas é claro que tanto "podemos" como não. Mas o que interessa é a hipótese capaz de assustar as pessoas. Vejam bem...










Mas não deixa de ser interessante constatar que o "novo" não o é. A memória e os mecanismos de pesquisa servem para estas coisas e lembrei-me de outra previsão que metia água e que, em qualquer telejornal, agitou suficientemente uma pessoa idosa que me perguntou se... Peniche ia mesmo ficar debaixo de água.

A previsão era de 2019 e a fonte é, aliás, a mesma: uma organização chamada Climate Central, que até tem um "mapa interactivo".









Portanto, nada disto é novo. E é interessante constatar que, em cinco anos, não houve mudanças nas previsões. Dirão os entusiastas das "alterações climáticas" que isso só demonstra que nada foi feito para evitar a ameaça. Mas quem tentar ser mais racional deverá dizer que, perante tanto alarmismo e tanta queixa de que nada se faz, afinal a situação não se agravou. 


Elsa

Na Foz do Arelho, zona da Lagoa de Óbidos, às 9h01, mais interessada em quem passa do que na paisagem aquática.








sábado, 25 de maio de 2024

Car Wash Viva: para eles, o cliente nunca tem razão e, na dúvida, até chamam a Polícia...

 

Não tenho como postulado que o cliente tem sempre razão. Mas entendo que o cliente deve ser tratado com cortesia e que, no caso de uma dúvida sobre um objecto desaparecido, não se justifica começar por, agressivamente, ameaçar o cliente com a Polícia. Mas foi o que me aconteceu numa empresa de limpeza de viaturas chamada Car Wash Viva. Por causa de um triângulo de sinalização!

Há poucos dias, o meu carro foi posto na Car Wash Viva, que funciona no interior do estacionamento subterrâneo do centro comercial La Vive, em Caldas da Rainha, para ser lavado e limpo por dentro. Tirei do interior tudo o que estava a mais e deixei apenas ficar dois objetos que vinham de origem: o triângulo de sinalização (que é obrigatório ter e manter no carro) e um "kit" para reparação de pneus. A eles juntou-se depois um saco com roupa lavada para ser engomada.

O carro veio limpo. Limpo e... "limpo". O triângulo de sinalização desaparecera. Telefonei para a Car Wash Viva e a reacção de quem me foi apresentado como "patrão" foi de estarrecer: eu tinha de ir lá pessoalmente para verificarem se o triângulo não estaria enfiado em qualquer sítio dentro do carro e, se o triângulo não existisse, chamariam a Polícia (presumo que a Polícia de Segurança Pública) para tirar dúvidas.

Não fujo a confrontos desta natureza e lá fui. Com uma atitude de extrema desconfiança, o "patrão" andou a mexer no interior do carro (nem sei como não quis abrir o motor...), mesmo em sítios impensáveis, e só lhe faltou querer meter as mãos nos meus bolsos para ver se eu não teria escondido o triângulo. 

Depois levou-me a ver as filmagens de uma qualquer câmara de vídeo-vigilância, que grava tudo. Mas mal. Um homem tira as coisas do porta-bagagens e, mais tarde, põe-nas lá dentro. A bolsa do triângulo não é visível ou, se é, mal se dá por ela. Portanto, onde é que está?

Há a possibilidade de a bolsa ter sido enfiada no saco da roupa?, insiste o "patrão". E diz que vai ele próprio verificar isso à loja para onde foi a roupa (como se lhe fossem mostrar a roupa de um dos clientes!), e que depois iria comprar um triângulo e que mo levaria a casa. Sem intervenção da PSP?, apetece-me perguntar-lhe. Dá ideia de que, quando falou comigo pelo telefone, não percebeu, obviamente, o que lhe podia aparecer pela frente. Mas deve falar assim com toda a gente. À distância não custa nada ser fanfarrão.

No fim destas "investigações" que duraram mais de uma hora, o funcionário dele que andara a mexer no carro entra em cena e, num inglês arranhado, diz que meteu uma "bolsa azul" no saco da roupa! Quase ao mesmo tempo eu tenho a confirmação, por telefone e em resposta a um telefonema meu, da empresa onde a roupa foi deixada, de que o triângulo lá se encontrava.

Ou seja: o "patrão" devia ter inquirido directamente o seu funcionário. Em vez de desconfiar do que o cliente lhe dizia (terá pensado que eu queria mais um triângulo de sinalização?!), em vez de ameaçar com a Polícia, em vez de querer mostrar a filmagem, em vez de se mostrar arrogante. 

Quando falei com ele ao telefone, antes de lhe ouvir a ameaça de chamar a Polícia e depois de o ouvir dizer que queria inspeccionar o meu carro (deve pensar que todos os seus clientes, além de potenciais burlões que querem coleccionar triângulos de sinalização, são estúpidos e não conhecem os próprios carros...), avisei-o de que, se eu tivesse de lá ir, a coisa lhe ia correr mal.

E correu, claro. Fica com esta nota negativa no seu cadastro, perdendo dois clientes (ou seja, dois carros) e com uma avaliação igualmente negativa no Google. Quanto a mim, descontada a maçada de ter de ir lidar com parvoíces deste calibre, até já descobri outro sítio onde me parece que serei muito melhor atendido. Aqui é que nunca mais.



"Ó sô guarda, venha cá que 'tá aqui um cliente insatisfeito!"





"Data certa"... com 100 milhões de anos de diferença!


Já há uma "data certa" para a coisa, afirma-se em mais um tratamento jornalístico (?!) de um "estudo" que, como todos, talvez devesse ser interdito à acéfala imprensa que alastra por aí (em Portugal e no Brasil): é "um processo que levará entre 200 e 300 milhões de anos". Ou seja, a "data certa", afinal, é "certa" mas até tem uma diferença de... 100 milhões de anos!

Nada de especial, claro, para esta gente, um milhão de anos deve ser coisa inferior a 24 horas. E 200 milhões de anos? Ou 300 milhões?

É tudo demasiado complicado e raciocinar, para quem ainda consegue fazê-lo, dá um trabalhão do caraças...









Mas que importância tem isso quando já sabemos que vamos morrer todos em mais uma "data certa"?

Daqui a 250 milhões de anos...











sexta-feira, 24 de maio de 2024

Presidente da Câmara Municipal x 23!

 


O "Jornal das Caldas" deve ter recebido qualquer benesse da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, ou há de estar a receber. É a única explicação que encontro para que este boletim vagamente informativo publique 23 (vinte e três) fotografias do presidente desta câmara nas suas 22 páginas da edição desta semana...



Ler jornais já não é saber mais (216): doentio

Não é só a falta de criatividade que impressiona no recurso frequente (e monomaníaco) ao verbo "disparar" nos títulos e textos jornalísticos. É uma expressão doentia de uma comunidade fechada, cuja substituição por mecanismos de inteligência artificial seria mais compensatória para quem ainda acredita nas qualidades da imprensa nacional. (Que não é o meu caso!)


















































quinta-feira, 23 de maio de 2024

Quatro dias em Sever do Vouga

 


Na praia fluvial de Sever do Vouga, curioso município do distrito de Aveiro, aparece à tarde um pato, curioso e com pouco receio de pessoas e cães. O tempo de aguaceiros e de baixas temperaturas não o incomoda. Nem ao pescador que, ao longe, e não contando com a intrusão de dois turistas, é a única pessoa nesta margem. As duas pessoas, com os dois cães, não se demoram e o pato desinteressa-se da intrusão. E nem sequer se mostra receoso. 


Praia fluvial de Sever do Vouga com pato


É uma tarde de um dia de Primavera, em Maio, mas o tempo é de Outono ou de Inverno ameno. Esta praia fluvial do rio Sever, deve ser uma das atracções turísticas locais. Mas não neste tempo, claro, quando as nuvens ocultam a luz do sol e tornam mais sombrias e mais misteriosas algumas partes do rio.

O rio Sever é capaz de ser o elemento mais simbólico da região. Parece andar por todos os lados, às curvas, com as águas aumentadas pela chuva quase constante que cai nestes quatro dias meteorologicamente mal escolhidos. Ou por causa do traçado do rio, ou por acasos geográficos insondáveis, as estradas circulam por entre terrenos por onde foram surgindo casas ao longo de muitas dezenas de anos e que fazem lembrar paisagens de alguns pontos do Douro ou, mesmo, do Gerês.



Uma paisagem de casas ao longo das encostas delimitadas pelo rio e pelos vários cursos de água


A capital do concelho, Sever do Vouga, é uma vila que parece também respeitar a lógica do rio. Estende-se ao longo de uma avenida (Avenida Comendador Augusto Martins Pereira) que parece ser a sua rua principal e que a divide como rua. 

Sever do Vouga é pequena, com 2700 habitantes (num concelho com 11 063 habitantes, números de 2021) e parece ter tudo o que é necessário. Ou quase tudo: existe um único posto de abastecimento de GPL com preço claramente especulativo e o que parece ser um centro de informação municipal, e até de venda de artesanato, é sugestivo mas não para os turistas, estando inexplicavelmente fechado numa tarde de semana. 

Um aspecto interessante é, sem dúvida, o conjunto de vários restaurantes que aqui se encontram e os únicos onde fomos (Quinta Nova, Quinta do Barco por duas vezes e Tempero Rústico) deram boas provas de si. Estão bem enquadrados, com vista desafogada (no caso da Quinta do Barco, só na esplanada, que é bem convidativa) e boas ofertas. O Quinta Nova é um restaurante de tipo familiar, vasto e simpático. 

O Quinta do Barco é mais distinto, com oferta gastronómica mais seleccionada (muito boa, a Vitela à Severense com Arroz de Forno), uma excelente decoração e uma carta de vinhos imponente e com opções razoáveis. O Tempero Rústico é de inspiração madeirense e também esmerado na gastronomia. E o serviço que encontrámos, nos três, foi muito simpático e profissional.


Vitela à Severense, na Quinta do Barco


Se a meteorologia se mostrou hostil, a casa de alojamento local onde ficámos revelou-se perfeita para os bons e os maus dias. 

A Casa dos Cortes, quase escondida numa das ruas estreitas e curvas da região, é uma reconstrução convidativa de outro edifício mais antigo. É acolhedora, mantém a temperatura interior, tem espaço para a pequena família de duas pessoas e dois cães e apresenta um terraço vedado, onde ainda puder estar a apanhar sol durante uma hora e onde, com jeito, se consegue entrar e sair de carro... porque quase não há espaço no exterior para estacionar. E a sua localização dá-nos o que é sempre uma mais-valia: um quadro verdejante. Foi um consolo para quatro dias de aguaceiros e de temperaturas baixas!





A Casa dos Cortes, com a sua paisagem, as suas pedras... e um dos membros da família à espreita




sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notas de prova





Quinta da Fata — Branco Encruzado Cru 2021 — D.O.C. Dão
Encruzado 
Quinta da Fata, Vilar Seco, Nelas
13,5% vol.








Cune Crianza 2009 
— Rioja
Tempranillo (Aragonez)
Compañia Vinícola del Norte de España, Haro (Espanha)
13,5% vol.


D. Graça — Tinto Grande Reserva 2017 — D.O.C. Douro
Vinhas Antigas (sem indicação de castas) 
Vinilourenço, Poço do Canto, Meda
14,5% vol.



Encostas do Enxoé — Tinto 2021 — D.O.C. Alentejo
Aragonez, Alicante Bouschet e Petit Verdot
Sociedade Agrícola de Pias, Pias
14% vol.



José de Sousa Reserva — Tinto 2018 — Vinho Regional Alentejano
Grand Noir (50%), Aragonez (30%) e Syrah (20%)
José Maria da Fonseca, S.A., Herdade do Monte da Ribeira, Reguengos de Monsaraz
14,5% vol.
(Bebido no restaurante O Recanto, em Caldas da Rainha.)




Quinta do Barco — Vinho Verde Tinto 2022 — Vinho Verde D.O.C.
Vinhão
Quinta do Barco, Manhente, Barcelos
12,5% vol.
(Bebido no restaurante Quinta do Barco, em Sever do Vouga.)




Quinta da Fata — Tinto 2019 — D.O.C. Dão
Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro
Quinta da Fata, Vilar Seco, Nelas
13% vol.



Quinta da Tapada do Barro — Tinto Reserva 2017 — D.O.C. Dão
Touriga Nacional, Alfrocheiro e Jaen
Quinta da Tapada do Barro, Vila Nova de Tázem
13,5% vol.
(Bebido no restaurante Tertúlia, em Nelas.)




Scylla — Tinto Grande Reserva 2020 — D.O.C. Douro
Touriga Franca e Touriga Nacional
Jean-Huges Gros Wines, Vila Real
14,5% vol.










Grand'Art — Tinto 2020 — Vinho Regional Lisboa
Pinot Noir
DFJ Vinhos, Vila Chã de Ourique
13% vol.



Luís Pato  Baga e Touriga Nacional 2022 — D.O.C. Bairrada
Baga e Touriga Nacional
Luís Pato, Anadia
12,5% vol.



Monte Fuscaz 2022 — Tinto Vinho — Regional Alentejano
Cabernet Sauvignon, Trincadeira, Aragonez e Syrah
Herdade Fonte Paredes, Avis
14% vol.
(Bebido no restaurante Vale Velho, em Caldas da Rainha.)




Muxagat — Tinto 2022 — D.O.C. Douro
Tinta Barroca
Muxagat Vinhos, Meda
13% vol.



SUDD — Tinto 2018 — D.O.C. Dão
Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro e Rufete
União Comercial da Beira, Carregal do Sal
13% vol.
(Bebido no restaurante O Recanto, em Caldas da Rainha.)




Vinha da Nora — Tinto 1999 — Vinho Regional Estremadura
Syrah
Quinta do Monte d'Oiro, Freixial
13% vol.







Catapereiro — Tinto 2020 Escolha — Vinho Regional Tejo
Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Syrah
Companhia das Lezírias, Samora Correia
14% vol.




Cardeal Guilherme — Tinto 2021 Reserva — D.O.P. Tejo
Alicante Bouschet, Syrah e Touriga Nacional
Condado Portucalense, Alcanhões
13.5% vol.



Herdade da Comporta 
— Tinto 202o — Vinho Regional Península de Setúbal
Sem indicação de castas
Herdade da Comporta Actividades Agro-Silvícolas e Turísticas, Alcácer do Sal
13.5% vol.


Lagar dos Perdigões — Tinto 2022 — Vinho Regional Alentejano
Aragonez, Alicante Bouschet e Syrah
Granacer - Monte dos Perdigões, Reguengos de Monsaraz
13.5% vol.



Mondeco 
— Tinto 2021 — D.O.C. Dão
Touriga Nacional
Quinta do Mondego, Caldas da Felgueira
12.5% vol.



Taboadella — Tinto 2020 Reserva — D.O.C. Dão
Jaen
Taboadella, Silvã de Cima, Sátão
13.5% vol.