Só em 1979 é que foi criado, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o primeiro curso de licenciatura de jornalismo. Os grandes nomes do jornalismo em Portugal não eram licenciados em jornalismo ou eram licenciados noutros cursos. Quase bastava saber só "ler, escrever e contar" para se ser jornalista e isso não impediu o desenvolvimento de um jornalismo de qualidade.
A situação inverteu-se.
A qualidade caiu e o número de licenciados em jornalismo, curso barato em termos de funcionamento, proliferou. E a quantidade deu origem a uma outra proliferação: pessoas que não sabem escrever e que são ignorantes. A situação é agravada pela ausência de serviços de revisão e pelo facto de os chefes, provenientes do mesmo caldo de cultura, serem iguais.
Veja-se este exemplo, retirado do decepcionante "Observador", onde ainda quiseram disfarçar a asneira.
É necessária uma licenciatura para isto?!
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