Os "heróis da pandemia" glorificados pelo melancólico presidente da Câmara Municipal de Lisboa foram os médicos que (com honrosas excepções) aceitaram os ditames de um poder político cobarde, acolitado por vedetas da televisão recém-convertidas ao estrelato; que correram com doentes e possíveis doentes dos hospitais e dos centros de saúde, condenando objectivamente à morte os casos mais graves; que andaram a fazer coreografias no tempo livre que lhes sobrou do tratamento "dedicado" dos relativamente poucos doentes graves com covid-19 e outras doenças que lhes foram aparecendo; que se esconderam do mundo por trás de balandraus, máscaras e viseiras e luvas e banhos da mistela conhecida por álcool-gel; que foram complacentes com a paulatina destruição económica e psicológica do País; e que aceitaram passivamente o desenrascanço dos seus camaradas chico-espertos que se prostituíram às empresas farmacêuticas fabricantes de vacinas "fast food" que hoje são um pântano de dúvidas.
Estes são os "heróis" da pandemia mais sobrevalorizada da história de uma humanidade que treme perante uma unha encravada e que espera da imprensa instruções sobre como é que deve "fazer cocó" e quando é que deve lavar a roupa.
Deviam eram pintar a cara de preto!
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