Os médicos, os enfermeiros e todos os restantes profissionais que oficiam em hospitais, centros de saúde, clínicas e outras estruturas ditas "de saúde" andam pela rua, vão aos centros comerciais e aos supermercados, a outras lojas e a restaurantes.
Nestas circunstâncias, a grande maioria já não usa as máscaras que fazem questão de exibir com a satisfação de quem se julga superior aos outros.
E, no entanto, estarão aí mais expostos a pessoas que podem ter doenças respiratórias (oficialmente, é essa a justificação de base) e que os atendem nos restaurantes, nas lojas e nas caixas dos supermercados. Ou que com eles se cruzam na rua.
As pessoas que vão aos hospitais, aos centros de saúde e às clínicas não estão, necessariamente, "infetadas" com o sobrevalorizado SARS-CoV-2 nem doentes com a igualmente sobrevalorizada covid-19.
Mas, num tributo hipócrita e cínico à sua própria cobardia, os profissionais que aí estão afivelam-se as fraldas faciais e impõem-nas aos clientes que aí vão. Querem tudo tapado, e talvez mesmo desejassem tapar-nos os olhos para não vermos as suas insuficiências: nariz, boca e, até, tolice das tolices, o queixo.
Chegará um dia o momento em que esta obrigatoriedade imbecil da máscara nas coisas "de saúde" será posta de parte?
Ou continuará o Estado a tentar compensar os profissionais do sector com essa "falsa sensação de segurança" (lembram-se desta?...) já que não consegue favorecê-los de outra maneira?
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