terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Ler jornais já não é saber mais (132): zero de informação


Consta, e digo "consta" porque não há informações, que os sites do grupo Impresa ("Expresso" e outros) foram objecto de um ataque de "hackers" que pretendem obter um pagamento (resgate) para libertar o acesso a esses sites. 

Procura-se o "Expresso" on line, desde domingo, e o que se encontra é esta imagem.



Desde domingo, portanto. E o que se passou desde então? Não se sabe. 

Do próprio "Expresso" saem uns balbucios inevitavelmente mal-amanhados e envergonhados, como quem pede desculpa por ter sido apanhado a fazer más figuras.

A restante imprensa ignorou o assunto e nada diz. É hábito que (telhados de vidro, etc.) que os órgão de informação não façam notícias sobre os vizinhos. Mas, numa situação destas, não será excessivo?

Porque, à medida que o tempo vai passando, há uma curiosidade que não pode deixar de se agigantar: os "hackers" (e sedeados onde?) vão ser apanhados? Os informáticos da Impresa, e outros, vão conseguir resgatar a coisa? Ou, na Impresa, andam a tentar arranjar dinheiro para pagar o resgate? E, já agora, quanto? E qual é o ambiente, por lá?

Ou: será que os outros órgãos de comunicação social foram ameaçados e avisados de que era melhor nem falarem do assunto?


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