O "Tal&Qual" sai à 4.ª feira. O "Expresso", agora, sai à 6.ª feira. O "Novo" sai também à 6.ª feira. O "Sol"/"Nascer do Sol" sai ao sábado (mas esta semana saiu ontem, 6.ª feira).
Compro-os apenas ao sábado, descendo à capital do concelho para os adquirir na simpática Vogal (e para fazer outras compras na cidade). Habituei-me a comprar estes jornais porque ia também procurar duas revistas de cinema ("Total Film" e "Empire"), que me interessam mais do que os jornais portugueses, e que agora assino depois de um bloqueio na distribuição em Portugal.
E agora desloco-me para ir aos jornais porquê? Nem sei.
Tiro-os do saco do "Expresso", folheio-os, e pouco me resta depois para ler.
Lembro-me de, noutros tempos (do "Comércio do Funchal" antes do 25 de Abril aos outros jornais, há poucos anos), folhear os jornais não diários com algum interesse e guardar-me depois para os ler mais em pormenor. Mas agora... ficam folheados e o interesse foge-me. E o problema não é meu, mas deste estranho e desinteressante produto em que se transformou a imprensa nacional: monocórdica, atrasada, dedicada às frioleiras da televisão nacional (que também evito) ou a elucubrações intelectuais com artigos de opinião que, sendo relevantes, facilmente se despacham numa leitura "em diagonal" e que, mau sinal, tanto se lêem no própria dia como quatro dias depois.
Pago pelos quatro jornais 14€. Ou seja, por mês, 54€. Já dava para mais um jantar fora de casa. Ou para comprar mais garrafas de vinho. (E não penso neste dinheiro para comprar livros, porque já os compro regularmente, quando me interessam.)
Um dia será esta a decisão, muito provavelmente, porque isto começa a ser frustrante.
Ah, e a sobrevivência da imprensa, e tal?... Desta?! Não.
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