Recebi hoje (3 de Julho) a factura de Junho (emitida em 20 de Junho) da empresa que me presta o serviço de televisão, internet e telefone. Mas, até hoje, não recebi a factura de Maio.
O pagamento dessa factura foi feito porque recebi um SMS a avisar que já tinha passado o prazo. Paguei de imediato. Mas podia não ter recebido o SMS. Podiam ter-me cortado o serviço. E ainda preciso dessa factura para o registo contabilístico das despesas.
Ela, e sabe-se lá que mais, desapareceu na mais recente greve da empresa. Uma greve que, como todas as outras, não é apenas a expressão de uma elite laboral caprichosa mas também um acto de cobardia.
Estas greves, por problemas internos da empresa, não são dirigidas contra o patronato, contra a administração da empresa, mas contra o elo mais fraco: nós, os consumidores; nós, que não podemos intervir, que nem sequer temos alternativa a um serviço que, muito antes da privatização, já era muito mau.
Para estes grevistas, o inimigo somos nós.
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