Ele é o chocolate, as coisas sociais-literárias, as tasquinhas medievais, a música clássica… Mas, ao cair da noite, a simpática vila de Óbidos é um conjunto de ruas desoladas, onde só subsistem estabelecimentos de comida e de bebida (ginjinhas, quase só) e duas ou três lojas.
Neste sábado, às dez da noite, com afluência razoável de visitantes, nacionais e estrangeiros, Óbidos podia continuar a ser um centro de comércio (como é durante o dia) mas não é.
E nem uma livraria vagamente famosa faz por isso. O que há para comprar são coisas de mercearia, mas livros é que não.
O cenário é o mesmo que encontro aqui ao lado, na cidade de Caldas da Rainha ou com que já me deparei em Alcobaça.
Talvez haja uma explicação, ou várias. Há, pelo menos, uma conclusão óbvia: se as lojas estivessem abertas, venderiam mais e ganhariam mais dinheiro. E chamariam mais visitantes.
Mas não precisam de mais dinheiro, nem de mais visitantes, é?
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