É impressionante e vergonhosa a subserviência da generalidade da imprensa ao Governo. Nada nem ninguém resiste à vassalagem, por convicção, dinheiro ou dívidas de favores: administrações, direcções, chefias e jornalistas.
Tudo serve para enaltecer o "Grande Líder" local, incensando o insuportável chefe do Governo, num patamar onde reina uma mediocridade que não se julgaria possível numa democracia estabilizada.
O único consolo, neste panorama totalitário, é o facto de a imprensa escrita estar a mergulhar num estado de coma, de onde só sairia se a internet desaparecesse, e de a televisão ser muito mais, para o mal e para o bem, do que os telejornais.
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