terça-feira, 10 de julho de 2012

Turismo na Região Oeste - coisas boas deitadas ao lixo

Tomando por referência a costa atlântica (e as praias), podemos começar pela Ericeira para definir limites improvisados para a chamada Região Oeste e terminar na Nazaré.
Entre um ponto e o outro fica um património rico em praias, belezas naturais, História, gastronomia, vinhos, cultura, animação cultural, golfe e rotas diversas para passear. São tudo elementos que podem atrair turistas, nacionais e estrangeiros, com menos e mais recursos, com interesses bem diversificados.
O turismo deve ser, como tem sido e com sorte há-de continuar a ser, uma das actividades económicas mais lucrativas de Portugal, tanto em termos públicos como privados. Infelizmente, poucos são os "responsáveis" locais que a levam a sério.
Com poucas excepções, a Região Oeste está votada ao abandono em termos turísticos.
Há uma estrutura fantasmática designada por "Turismo do Oeste" que não promove a Região Oeste, cuja actividade parece restringir-se a um miserável suplemento publicitário num semanário e ao elogio - como grande exemplo a seguir... - de um certame popular conhecido por "Tasquinhas" onde, ao sexagésimo minuto os visitantes ficam a cheirar a fritos, do couro cabeludo ao mais recôndito das cuecas.
O resto são cidades e terras mal arranjadas, "elefantes brancos", publicidade plastificada nas árvores e lixo, muito lixo, por todo o lado.
A Região Oeste podia ganhar em postos de trabalho directos e indirectos com uma adequada promoção do turismo e para todos os públicos. Infelizmente não ganha e só perde.
Alguns "iluminados", que não distinguem o mundo do fundo da garrafa de cerveja por cujo gargalo bebem, acham que os golfistas ingleses se metem nas "Tasquinhas" e que os entusiastas das "Tasquinhas" perdem horas em museus.
Enganam-se.
Infelizmente não há quem os mande enganar-se para outras bandas...

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