Miguel Relvas foi criticado, injuriado, ofendido e crucificado devido ao modo como obteve a sua licenciatura.
Mas a instituição universitária que lha concedeu ficou, estranhamente, ao abrigo de qualquer crítica ou escrutínio públicos.
Ninguém se lembra de como ela começou e dos episódios que lhe estiveram associados.
Ninguém se lembra de reparar em como foi buscar prestadores de serviço docente da ala esquerda da política (do falecido Luís Sá a Carvalho da Silva, passando por António Teodoro e António Filipe) que se despiram dos seus preconceitos anti-ensino privado na tesouraria da dita instituição.
Ninguém se lembra de como também foi buscar, na mesma circunstância, jornalistas muito arautos do deontologicamente correcto.
Ninguém se lembra de como o seu ex-reitor agradeceu publicamente em 1996 o "apoio" de tanta gente, nomeando-os, e em especial do "Diário de Notícias" quando a instituição lá conseguiu utilizar a designação de universidade. Nem sequer quem disso deu notícia no "Público".
A imprensa tem falta de memória. Às vezes é conveniente.
Repare-se, por exemplo, nesta notícia de há cinco anos: "Conflitos na Lusófona acabaram com acordos em dinheiro"...
Repare-se, por exemplo, nesta notícia de há cinco anos: "Conflitos na Lusófona acabaram com acordos em dinheiro"...
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