sábado, 2 de agosto de 2025

Donald Trump (5): mais um "presidente de guerra", afinal

Pensei, e escrevi-o aqui, que o novo presidente, Donald Trump, fosse intervir na crise ucraniana de forma decisiva e numa perspectiva clara de paz, reestabelecendo, por um lado, o relacionamento que deve existir entre os EUA e a Federação Russa e cessando, por outro, o apoio do seu país EUA ao regime de Kiev, deixando, dessa maneira, de ser parte no conflito.

Mas, mais de sete meses depois de ter tomado posse como presidente dos EUA, Donald Trump conseguiu o feito de atiçar ainda mais as chamas da guerra na Europa, tomando como seu o rumo do seu antecessor, Biden. E conseguiu também mostrar que parece governar por impulso(s) ou, pior, por birras com os seus adversários de cada momento, andando para trás e para a frente, consoante vai cedendo ou resistindo à influência dos "neocons" e do seu Deep State e numa trajectória consideravelmente errática relativamente à abominável liderança da União Europeia.

Ao mesmo tempo, conseguiu também outro feito: o de ficar ligado ao genocídio de Gaza, praticado pelos dirigentes israelitas com a sua complacência, à revelia de todos os princípios humanitários e de bom senso.

Donald Trump podia ser um "presidente de paz", mas penso que vai ficar para a História como um "presidente de guerra". Faltará saber se de guerras regionais ou de alguma guerra à escala mundial.





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