Nada pode esconder, nem justificar, o que está à vista, todos os dias: a deriva fascista do governo israelita, e obviamente do Estado de Israel, e o massacre da população civil de Gaza.
O condicionalismo histórico, de séculos, e o que foram realmente as sucessivas tentativas de genocídio dos judeus conferiram a Israel, como Estado, uma posição que poderá ter sido vista como honrosa: nasceu de acordo com os ideais de uma maioria judaica numa terra que podia ser vista como sendo historicamente sua. Simon Schama, referência para mim incontornável, conta parte da história nos dois volumes da sua "História dos Judeus" (ed. Temas e Debates), que traduzi para a editora Temas e Debates. Infelizmente, não foi publicado o projectado terceiro volume, onde Simon Schama se dedicaria ao desenvolvimento do sionismo e ao nascimento do Estado israelita.
O que está a acontecer em Gaza, com os sucessivos ataques desferidos pelo governo israelita contra a população civil da Palestina, é uma ofensa à memória dos milhões de judeus perseguidos e mortos ao longo de séculos.
É um genocídio sistemático que as nações civilizadas do nosso mundo civilizado deviam impedir e, com as armas mais sensatas, combater. Não o fazendo, estão a ser cúmplices do genocídio.
(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

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