sábado, 31 de maio de 2025

Notas de prova

 




Canto do Pedro — Tinto Reserva 2021 — Vinho Regional Tejo
Sousão
Fiuza & Bright, Almeirim
13.5% vol.



Canto do Pedro — Tinto Vinhas Velhas Reserva 2022 — Vinho Regional Tejo
Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Tinta Francisca
Fiuza & Bright, Almeirim
13.5% vol.



Dois Carvalhos — Tinto 2018 — Vinho Regional Tejo
Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Syrah e Cabernet Sauvignon
Fernando Rodrigues Carvalho, Cartaxo
14% vol.




Milharoz — Tinto 2023 — Vinho Regional Tejo
Touriga Nacional, Touriga Franca e Alicante Bouschet
Vasco Carvalho Luís, Santarém
13.5% vol.
(Bebido no restaurante Vale Velho, em Caldas da Rainha.)



Palmeirim d'Inglaterra — Branco 2022 — Trás-os-Montes
Arinto, Síria, Viosinho e Moscatel-Galego-Branco
Faioura, Chaves
12.5% vol.



Quinta de Carvalhiços — Tinto 2020 Reserva — DOC Dão
Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro
Fundação São José, Viseu
13% vol.



Quinta do Encontro — Tinto 2018 — DOC Bairrada
Baga
Quinta do Encontro, São Lourenço do Bairro, Anadia
14% vol.




Quinta da Vegia — Solo Franco Tinto 2019 — DOC Dão
Sem indicação de castas
Casa de Cello - Gestão Rural, Penalva do Castelo
13.5% vol.
(Bebido no restaurante Abadia, Porto)



Toutinegra — Tinto 2022 Grande Escolha — Vinho Regional Alentejano
Sem indicação de castas
Consulvinus, Estremoz
14% vol.









Camaleão — Branco Espumante Bruto — IG Minho
Alvarinho
Sem indicação do ano de colheita
João Cabral Almeida, Viseu
12.5% vol.



Fonte das Setas — Tinto 2022 — Vinho Regional Alentejano
Touriga Nacional, Syrah e Alicante B0uschet
Quinta de São Sebastião, Arruda dos Vinhos
13% vol.
(Bebido no restaurante Vale Velho, em Caldas da Rainha.)





Monte dos Perdigões — Tinto 2022 Colheita Selecionada — Vinho Regional Alentejano
Aragonês, Trincadeira e Cabernet Sauvignon
Granacer, Reguengos de Monsaraz
13.5% vol.
(Bebido no restaurante Vale Velho, em Caldas da Rainha.)



Romeira — Tinto 2022 Reserva— Vinho Regional Lisboa
Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet
Caves Velhas, Bucelas          
13% vol. 
(Bebido no restaurante Vale Velho, em Caldas da Rainha.)







Brejinho — Tinto 2022 — Vinho Regional Península de Setúbal
Touriga Nacional
Quinta do Brejinho da Costa, Grândola
14% vol.


Brejinho — Branco 2023 — Vinho Regional Península de Setúbal
Encruzado
Quinta do Brejinho da Costa, Grândola
12% vol.

Naco — Tinto 2021 Reserva — DOP Dão
Touriga Nacional, Tinta Roeriz e Jaen
Seacampo, Vila Nova de Tázem
13% vol.



Porta dos Cavaleiros — Tinto 2022 — DOC Dão
Sem indicação de castas
Caves São João, Anadia
14.5% vol.




Pousada do Corvo — Tinto 2023 Reserva — Vinho Regional Alentejano
Tannat e Touriga Nacional
Adega Herdade das Aldeias de Juromenha, Elvas
17% vol.



Senhor da Vinha — Tinto 2021 Reserva — DOC Dão
Touriga Nacional
Internacional Vinhos/Adega Cooperativa de Mangualde, Mangualde
13% vol.



Silgueiros — Tinto, sem indicação de ano de colheita — Vinho Regional Terras do Dão
Jaen, Tinta Roriz e Touriga Nacional
Adega Cooperativa de Silgueiros, Silgueiros
14% vol.



Tinto do Pó — Tinto 2020 Reserva — Vinho Regional Península de Setúbal
Castelão (50%), Merlot (30%) e Syrah (20%)
Fernão Pó Adega, Fernando Pó
14% vol.







































sexta-feira, 30 de maio de 2025

Uma desgraça nunca vem só

E o dia de ontem, quinta-feira, 30 de Maio, comprovou-o: o camarada de Américo Thomaz anunciou-se como candidato a herdeiro dele, o pequeno mediador da política e da economia ganhou o apoio formal do PSD também como candidato presidencial e foi indigitado primeiro-ministro o presidente do PSD, que fez o País refém das dúvidas legítimas sobre a ligação da sua situação empresarial à sua carreira política.

Temos 10 anos terríveis pela frente. Se sobrevivermos a este esgoto e ao que lá fora se prenuncia, claro.






quarta-feira, 28 de maio de 2025

Ler jornais já não é saber mais (243): o partidarismo unívoco da imprensa oficial


Durante alguns dias, com alguns políticos europeus e americanos a ajudarem à festa, a imprensa oficial criou, ou aceitou que o fizessem, a narrativa de como a Rússia esteve a bombardear estruturas civis e os próprios civis da Ucrânia.

Não houve, pelo menos na melancólica imprensa nacional, quem duvidasse e quisesse saber mais. A imprensa tuga tomou partido, nuns casos disfarçadamente e noutros com uma obediência que até parece ser paga, pela versão ucraniana. 

Mas havia mais e, embora tardiamente, a Rússia explicou-se: os alvos eram, todos eles, militares. Aliás, e mesmo quando basta a perda de uma vida humana, as baixas "civis" foram reduzidas.

A pesquisa jornalística, o "fact-checking", o rigor informativo, a objectidade, a honestidade, como instrumentos do jornalismo profissional, são outras vítimas deste outro conflito: o que opõe a informação à desinformação.

Como exemplo, fica aqui o resumo das informações russas sobre as suas acções destes dias, retiradas das agências Tass e Sputnik. Podem nem corresponder à realidade, mas estas informações devem ser consideradas, tanto como as que dá o regime de Kiev.

Da Tass:








Da Sputnik:




Quais são as "fake news", leitor? 

De certeza?




(Imagens de fonte aberta de acesso público.)




segunda-feira, 26 de maio de 2025

Vamos Mudar contra o "Jornal das Caldas", com o PCP de permeio "a abanar a anca"


1 700 000 euros é o valor do resultado negativo da Câmara Municipal de Caldas da Rainha em 2024, segundo os documentos de prestação de contas e relatório de gestão relativos ao ano passado. aprovados na Assembleia Municipal de Caldas da Rainha com 15 votos a favor (do Vamos Mudar, o partido unipessoal do presidente da Câmara, e do PS) e 17 abstenções (PSD).

A notícia foi dada em 12 deste mês pelo "Jornal das Caldas", de modo absolutamente correcto. Se o endividamento das câmaras municipais não é um crime, o certo é que acontece muitas vezes e pelas piores razões.

A notícia do "Jornal das Caldas" não expressava nenhuma opinião sobre a bondade do endividamento da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, salientando, até, que ele diminuíra, relativamente a 2013. E nem mostrava qualquer tipo posicionamento crítico perante o presidente do Vamos Mudar e da câmara, Vítor Marques, que este jornal até tem tratado muito bem.







O "ângulo mais negro" da vereadora 


No entanto, a notícia não caiu bem no Vamos Mudar: a vereadora camarária Conceição Henriques, grande activista do partido unipessoal de Vítor Marques, atirou-se, no Facebook, e no próprio dia, ao "Jornal das Caldas". Não se sabe, claro, se o fez em nome do "patrão" ou por iniciativa própria. Certo é que ninguém do Vamos Mudar lhe corrigiu a postura e as declarações. Ou seja: tacitamente, o Vamos Mudar deu razão às suas palavras.

E estas foram bem incendiárias:

 "É triste que quando se dá uma notícia, se escolha diligentemente o ângulo mais negro, o mais ardiloso e o que provoca mais alarme, ainda que injustificado! (...) Basta de manipulação por parte de entidades a quem foi explicado tudo isto, com toda a clareza, pelo Presidente da Câmara, mas preferem lançar suspeitas, sabe Deus, porquê! Na senda dos pequenos, médios e grandes interesses não vale tudo!"








Entra em cena o PCP... "a abanar a anca"


Um dos 18 comentários de apoio à postura da vereadora do Vamos Mudar foi, e com tom entusiástico, de José Carlos Faria, figura destacada do PCP em Caldas da Rainha e activista cultural do Teatro da Rainha, que escreveu: "'Faz-se de tudo, sempre a abanar a anca!', citando o Mário-Henrique Leiria. (Estipêndio, quanto vales tu?, digo eu...)" 





Mas o comentário de José Carlos Faria, note-se, não é desinteressado, porque o Teatro da Rainha já teve, há três anos, a promessa de Vítor Marques de que a Câmara Municipal apoiaria a "viabilização" da construção da nova sede deste grupo teatral, cujo valor poderá ir aos três milhões de euros. Uma casa nova é sempre melhor do que um "estipêndio", claro... E nem sequer me pergunto se José Carlos Faria também abanará "a anca" para conseguir a sede para o seu grupo.








As estranhas despesas de "comunicação" do Vamos Mudar


"O Jornal das Caldas" demorou 11 dias a responder ao Vamos Mudar. Mas, antes disso, no dia 22 e num trabalho mais pormenorizado, voltou ao tema das despesas da Câmara Municipal de Caldas da Rainha e no domínio da comunicação. Até parece que foi de propósito!






O texto não se limita a fazer notar que o investimento neste sector por parte da Câmara Municipal está ligado às eleições (e vê-se como Vítor Marques está a fazer tudo por tudo para segurar o lugar... sem oposição), registando exemplos que, na realidade, não podem deixar de suscitar muitas dúvidas.
A Câmara Municipal de Caldas da Rainha já gasta 15 896 € em salários brutos por mês (para uma "estruturação de comunicação interna" que já tem oito pessoas), mas as suas despesas não se ficam por aí. Eis os exemplos relevados pelo "Jornal das Caldas":

- contratação de “serviços especializados na área da imagem” no valor de 15 000€(com a duração de 10 meses ou 500 horas, o que ocorrer primeiro);

- contratação de consultoria de comunicação e a assessoria de imprensa “no contexto da saúde e do da luta pela localização do novo hospital do Oeste em Caldas da Rainha” no valor de 15 000€;

- contratação da prestação de serviços para “Projeto de Design Gráfico e de Ambiente para o Hospital Termal das Caldas da Rainha” por 67 000€;

despesa de 24 000€ com o Foz Beats (17 000€ para serviços de assessoria de comunicação e design) e com a Mostra Mercado da Cerâmica (7 000€ para assessoria de imprensa e 12 000€ para identidade visual);

- gasto de 8 000€ na presença de um programa da SIC num dos cortejos do Carnaval.

Curiosamente, nenhum destes "prestadores de serviços" aconselhou o óbvio à vereadora: que era preferível ter ficado calado.




A resposta do "Jornal das Caldas"


Só depois, no dia seguinte, é o "Jornal das Caldas" respondeu ao Vamos Mudar:

 



Na sua reacção, pergunta o "Jornal das Caldas": "Qual a razão do ataque da vereadora? Não gostou do título? Então mas não é um título idêntico ao de outros jornais?". 

E, mais à frente, comenta: "Enfim, quando o próprio presidente da Câmara, confrontado com os ataques da vereadora, diz ao 'Jornal das Caldas' que o título é verdadeiro, o assunto é que podia era ser explorado de outra forma, na ótica dele, dizemos que temos a consciência tranquila. E é assim porque não nos dedicamos a atacar ninguém, nem tão pouco estamos ao serviço de que partido seja, como quando não se tem argumentos ou não se sabe usá-los, é o habitual comentário. De igual modo também não estamos a favorecer a Câmara quando os muitos artigos por nós publicados descrevem ações que o executivo considera serem positivas."

Depois disto, a vereadora do Vamos Mudar remeteu-se ao silêncio.  Pelo menos, por enquanto. Quanto ao "post" do Facebook, no entanto, continua bem visível.



(Imagens de fonte aberta de acesso público.)


quarta-feira, 21 de maio de 2025

Ler jornais já não é saber mais (242): a desistência

Não tenho a certeza de como cheguei ao jornal on line ucraniano "Strana", a que aqui já me referi, mas penso que terá sido por uma ou várias referências que lhe foram feitas pelo advogado inglês Alexander Mercouris no seu canal de análise política no YouTube. A partir desse momento, e quando o Google me passou a fornecer o "Strana" com tradução (automática) do ucraniano ou do russo (as duas línguas usadas pelo "Strana"), passei a consultá-lo com a mesma regularidade com que consulto os sites americanos "Axios", "Politico" e "The Hill", o inglês "UnHerd" ou os russos Tass e Sputnik. Todos, aliás, antes mesmo da melancólica imprensa nacional. Como qualquer pessoa pode fazer.

Foi depois através do "Strana" que cheguei a este novo órgão de informação ucraniano, o "Bihus", um projecto on line de vários profissionais que tem voltado as suas atenções para a atmosfera de corrupção que paira sobre a Ucrânia. 





E foi no "Bihus" que encontrei uma notícia sobre dois elementos muito relevantes: as fortificações concebidas para a defesa ucraniana estão a ser edificadas com deficiências, que são causadas pelo desvio das verbas ofereidas por outros países e são membros da hierarquia política, com ligações ao círculo de poder de Zelensky, que ficam com o dinheiro:




Ou seja, em termos práticos: há quem, num país em guerra (numa guerra sem expectativa de vitória) desvie dinheiro que iria servir para mecanismos de defesa (apesar de inconsequentes) e quem o faz são os chefes políticos e militares que deviam dar o exemplo.

A notícia, que só consolida a imagem de corrupção generalizada vigente na Ucrânia (que se vai sustentando com dinheiro alheio) não chega à imprensa oficial do chamado "Ocidente alargado" e, muito menos, à portuguesa. 

Tenho de dizer que são sei porquê, claro, mas, além do que desconfio, devo também pensar que a pesquisa e a aquisição de mais, e mais alargados, conhecimentos por parte dos jornalistas já foi, nos nossos dias, chão que deu uvas. Desistiram da sua profissão, portanto. 


terça-feira, 20 de maio de 2025

A ridícula "revolta" da imprensa oficial




Esta é a primeira página do "Público" de hoje. Com grande destaque, garante-nos que as duas mulheres fotografadas ("Rosa Pedro e a filha", esta apresentada assim, sem nome) são "de etnia cigana" e estão "revoltadas": "ficaram revoltadas com vitória do Chega no seu distrito"! 

Mas os seus sorrisos não sugerem uma "revolta". Os seus semblantes são de óbvia satisfação e, apetece dizer, manifestam algum orgulho. Têm noção da sua presença física e apresentam-se de ombros destapados sem problemas, como numa passagem de modelos ou como se estivessem a posar para fotografias que hão-de sair no Facebook ou no Instagram.

O "Público" podia ter-se dedicado a analisar as circunstâncias que fizeram com que Rosa Pedro tivesse uma filha que, pela idade aparente, até podia ser sua irmã. Podia ter feito referência à tendência para a obesidade que parece ser evidente em mãe e filha.

Podia ter evitado o ridículo de uma fotografia que serve para dizer uma coisa quando parece estar a querer dizer outra.

O resultado das eleições de domingo, sobretudo no que se refere à ascensão do Chega, foi, claramente, traumatizante para a imprensa nacional e para o seu jornalismo (?). É pena que a sua "revolta" lhes tenha feito desaparecer a noção do ridículo.


(Imagem de fonte aberta de acesso público.)





segunda-feira, 19 de maio de 2025

Enfiados no pântano

 

Foi como, realmente, ficámos. E não retiro uma linha ao que escrevi aqui, depois das primeiras eleições legislativas que mais me repugnaram, em toda a minha vida, e em que, sem arrependimento nenhum, não fui votar.

Quanto ao resto, que o Estado me continue a pagar a reforma é o que na realidade me interessa.





domingo, 18 de maio de 2025

Em Ponte da Barca, entre os rios


Em Ponte da Barca e em Arcos de Valdevez, a paisagem dos rios impressiona. Não pela força das águas, embora sejam bastante movimentadas, mas pelo modo como envolvem e condicionam a paisagem urbana, que se adaptou bem aos cursos de água.

O mais importante é, naturalmente, o rio Lima, que vem de Espanha, e que passa por Arcos de Valdevez, antes de atravessar Ponte da Barca e de chegar a Ponte de Lima. E o outro é o pequeno mas impetuoso rio Vade, em Ponte da Barca, que vai ter ao rio Lima.

É quase em cima do rio Vade que se situa o alojamento local designado por Moinho das Cavadas. A casa nasceu sobre um moinho de água, ampliado e reconstruído, com uma oferta suplementar de dois apartamentos. A movimentada água do Vade, com as suas cascatas, faz parte do Moinho das Cavadas, evolui por baixo dela, deixa-se ver da enorme parede de vidro que é a janela da sala, passa em redor, faz-se ouvir com fragor até ao momento em que o seu cantar acaba por se integrar na paisagem, assemelhando-se, à noite, quando não vemos a água, a uma chuvada persistente. É um espectáculo de uma imponência amável. 

Foi aqui que ficámos, duas pessoas e dois cães, durante seis dias que souberam a pouco. 

Foi a melhor base para ir descobrir Ponte da Barca, vila compacta e acolhedora, e Arcos de Valdevez. A frente de rio destas duas vilas da região dos vinhos verdes é extraordinária. Está integrada na paisagem urbana (com obras profundas na mais extensa Arcos de Valdevez) e constitui um espaço que deve ser fácil de usufruir por quem vive nestas vilas do interior. Entre o emprego e o regresso a casa, num intervalo, há espaços à beira-rio para todos os gostos. Mas quase não há bancos onde as pessoas se possam sentar. Nunca percebi o ódio dos burocratas camarários, eternamente sentados, à existência de bancos em sítios públicos.

O Vade conflui com o Lima junto ao Campo do Côrro, onde está o restaurante O Moinho. É um dos mais famosos da vila, com vista, num canto, para o primeiro rio. Come-se bem e tem vinho verde tinto a jarro, servido com malga. No mais turístico Alto da Prova, o vinho é à garrafa mas também existe a opção da malga. O turismo explicará a proliferação de restaurantes numa vila que pode ser considerada pequena. 

Além destes dois, visitaram-se a Churrasqueira Barquense, o Kibom e a Adega do Lavrador, num leque de escolhas que foi do bacalhau (e que soberba era a posta de bacalhau na telha que me aparceu no Alto da Prova!) ao modesto, mas saboroso, entrecosto grelhado (na sombria Adega do Lavrador). 

Sempre com vinho verde tinto, quase sempre com o omnipresente "Fedelho", marca recente da Adega Cooperativa de Ponte de Barca. Sofrendo com a concorrência da sua congénere de Ponte de Lima, a Adega Cooperativa de Ponte de Barca está a tentar ganhar visibilidade. O que dela bebi sugere que talvez consiga fazê-lo.



O rio Lima em Ponte da Barca



O rio Vade no Moinho das Cavadas: entre a água...


... e o fogo de um recuperador de calor muito bem posicionado



Uma das aprazíveis zonas verdes do Moinho das Cavadas



O "Fedelho" e a malga



O acolhimento dos hóspedes, impecavelmente feito pelos "anfitriões" Diana e Valdemar (através do Airbnb), inclui um delicioso pão-de-ló



O imponente conjunto de rochas conhecido por Castelo da Nóbrega,
numa colina quase inexpugnável de onde se vê quase toda a região






sábado, 17 de maio de 2025

Porque não gosto dos CTT (161): violação de correspondência, mais uma vez

Já há muito tempo que isto não me acontecia... e decerto que apenas porque a utilização dos serviços da empresa CTT está reduzida ao mínimo. Mas, lá está, era impossível que não voltassse a acontecer.





Foi, neste caso, mais uma violação de correspondência: um envelope rasgado. O conteúdo é uma revista de cinema, vinda do Reino Unido, e calculo que o assunto não interessa a quem o enfiou, assim rasgado, na caixa do correio. E rasgou-o porquê? Terá tentado ver se o envelope incluiria algum objecto valioso? 

Não se sabe, claro. Nunca se sabe. A impunidade desta gente é absoluta.