sábado, 26 de fevereiro de 2022

Podridão

 



Ninguém lhes conferiu voto ou mandato para tomarem decisões ou definirem políticas de Estado e de Governo. 

Nunca se propuseram ao eleitorado para governarem. Mas foram estas criaturas que tomaram decisões políticas, mascarando-as de "recomendações" a políticos intrinsecamente cobardes e/ou calculistas, que se escudaram nos "especialistas" e nos "peritos" para se protegerem: se as coisas corressem mal, a culpa era desses; se as coisas corressem bem, os louros seriam seus. Optando, neste e noutros domínios, por ignorarem não apenas o primado da lei como os órgãos legalmente criados (como o Conselho Nacional de Saúde Pública).

Durante o período em que, de acordo com as leis da natureza, a epidemia causada pelo vírus SARS-CoV-2 passou a pandemia e depois a endemia, passearam-se todos os dias por uma imprensa que, nem como antes do 25 de Abril, alinhou com o Governo e colaborou na campanha de medo que era necessária para assustar (ainda mais) as pessoas e induzir comportamentos só equivalentes aos das populações medievais em tempos de peste.

Não sei se as televisões que enfeitaram com as suas presenças lhes pagaram pelo serviço, mas, e tendo presente que entre esta gente houve quem recebesse dinheiro das empresas farmacêuticas, a sua intervenção também há de ter sido um investimento. 

Pela forma como promoveram as vacinas milagrosas, hão de ter recebido a atenção das empresas que as fabricaram. E só atenção?

Apresentados, até, como epidemiologistas quando nem sequer o eram, estas "estrelas" do espectáculo televisivo conseguiram afirmar uma fé quase religiosa travestida de "ciência" e negaram o que a ciência a sério nos ensina: que a imunidade de grupo é natural e que se obtém de forma natural. 

São os rostos de um período negro.





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