600 mil isolados em casa com base em testes falíveis.
600 mil isolados em casa com base em testes falíveis.
Ao passear, com a J. e a E., pela zona "selvagem" aqui onde moro, deparo-me com esta caveira.
Será, ainda, um dos despojos da cabra que aqui morreu, ou será de outro animal? Terá sido desenterrada, ou será recente? Nada que se consiga saber.
Com atraso, mas só quanto à data da publicação porque a situação mantém-se (infelizmente) actual, regista-se este acto de serviço público: o "Tal&Qual", jornal com méritos, ensina como é possível bloquear os aborrecidos processos instaurados pelas autoridades de trânsito no que toca, por exemplo, a velocidades praticadas acima do permitido.
Qualquer cidadão o pode fazer, desde que saiba a lei e saiba escrever, mas pode contratar os serviços de um advogado para o fazer.
Está tudo aqui e é de uma simplicidade desarmante.
(E eu não tenho qualquer problema em aprovar tudo o que, dentro da legalidade, sirva para contrariar a voracidade rapace dos salteadores do Estado, sobretudo numa situação tão estúpida e tão traiçoeira como o controlo dos limites de velocidade).
Fiz uma compra on line à Decathlon (cuja relação com os clientes é exemplar, devo assinalar) e a distribuição ficou a cargo da "variante" da empresa CTT que é a CTT Expresso.
Como acontece com outras empresas de distribuição, a CTT Expresso envia e-mail e SMS, no próprio dia, a avisar que a entrega será feita "até às 19h" e que é possível alterar a data.
Já sei que, no caso da Decathlon como na maioria dos casos, a entrega que falha num dia é repetida no dia seguinte. Mas o aviso feito pela CTT Expresso prevê que o cliente indique outro dia (e, talvez, uma hora). Acontece, porém, que, para o fazer, o destinatário tem de pagar 5.60€. Os incautos talvez paguem. Mas eu, que não gosto de ser roubado, não o fiz, preferindo confiar na integridade da empresa vendedora.
E a encomenda está, de novo, a caminho.
Escolas, restaurantes, bares, discotecas, lojas grandes e pequenas, locais de trabalho, espaços fechados, automóveis particulares...
O vírus, malandreco e ladino, está em todos os lados.
Só nos transportes públicos é que não.
Uma descoberta, confirmada ontem: Joana Rodrigues regressou ao simpático restaurante Tibino, na Foz do Arelho, e cantou e encantou, acompanhada por Duarte Dias.
Com um entusiasmo vibrante e uma presença e uma voz de impor respeito, cantou fado (como uma fadista profissional!), bossa nova e outros estilos e irrompeu com uma interpretação extraordinária de "Eu fui à terra do Bravo". Bravo, digo-lhe eu!
Não foi preciso esperar muito para esclarecer a minha dúvida.
Com a Iniciativa Liberal a tomar este tipo de atitudes, a minha opção para 30 de Janeiro acaba por ficar limitada ao Chega.
Assim é que não.
As dúvidas, as divergências relativamente ao discurso oficial e as vozes críticas escondem-se, quando não se podem silenciar.
Dois exemplos, deste fim-de-semana.
No semanário "Novo", velho de vícios por muito que não o queira parecer, o que de mais importante diz Joana Amaral Dias, activista política e social e psicóloga clínica, não é puxado para título principal nem para destaque. E o que ela diz, e presume-se que com conhecimento directo, é isto: "a primeira causa de morte entre crianças e jovens em Portugal é o suicídio (...) Temos um aumento drástico de problemas relacionados com perturbações da ansiedade, ataques de pânico".
Não foi o que o "Novo" quis destacar. Não achará importante. Digamos que esta opção também é uma boa "cabritice".
Por seu turno, no "Nascer do Sol", mas num espaço de opinião mais personalizado, o quase sempre perspicaz José António Saraiva levanta outro tipo de dúvidas, neste caso sobre a vacinação.
E comenta: "Temos a estranha sensação de que somos bombardeados diariamente com propaganda -- ao mesmo tempo que dúvidas importantes permanecem por esclarecer. E que muitas acusações de 'negacionismo' se destinam exatamente a calar as perguntas incómodas e impedir esse esclarecimento".
O "Nascer do Sol", naturalmente, não quer ir por aí e prefere a penumbra do obscurantismo.
Este uso frenético e estúpido dos trapos na cara impressiona-me. Não é só o seu uso nas ruas, ao ar livre e dentro dos carros de cada um, coisa que nem sequer é obrigatória.
É o modo como há quem, voluntariamente, use essa espécie de açaime em circunstâncias onde, até, estas máscaras são desaconselhadas, como se vê nos ginásios.
Suponho que toda a gente percebe que está a inalar o ar que acabou de expelir. Esse ar que expelimos tem substâncias que não são benéficas para o organismo. Ainda por cima, a máscara cria um ambiente fechado de humidade e de porcaria vinda do exterior que é prejudicial à pele e aos tecidos internos do organismo. Já é estúpido obrigar as pessoas a usarem a coisa durante horas a fio, enquanto trabalham. Mas, depois, vê-las a insistir na estupidez quando ninguém as obriga... e quando podem (e devem) beneficiar do ar que nos rodeia...
Esta adesão a uma coisa que é tão eficaz como uma hóstia na defesa contra um vírus, que agora está endémico e que, em geral, é inofensivo (vejam os números e as idades das mortes!), diz bem do grau de submissão, de medo e de estupidez que se revelaram neste povo.
A Inquisição, o autoritarismo do Estado Novo e a sujeição à campanha de medo da horrenda imprensa e de um Estado travestido de figura paterna só me fazem pensar, e cada vez com maior convicção, que o 25 de Abril foi uma inutilidade, um desperdício e uma ilusão, nos propósitos e no resultado.
Este povo não quer, nunca quis e nunca quererá ser livre.
Esta sondagem ("JN", 16.12.21) diz tudo: 47 por cento dos inquiridos acha que as medidas tomadas pelo Governo "deveriam ser mais rígidas". |
Há dias, ouvi uma criatura da comunicação social (que expressava dúvidas acertadas sobre a situação do SNS e a histeria em torno da covid-19) garantir que as vacinas contra a coisa eram eficazes e preveniam mais mortes e, pela sua veemência, imaginei-o de joelhos e a curvar-se de cada vez que o dizia, talvez em preceito de homenagem à indústria farmacêutica, que me parece subsidiar o seu órgão de informação e/ou as outras criaturas que aí escrevem regularmente sobre a coisa.
Admito que estas vacinas possam fazer algum bem, mas também devo acrescentar que não esperava muito de produtos feitos à pressa e numa lógica de rapidez que contraria todos os processos de fabrico daquelas vacinas que todos sabemos serem realmente eficazes. O pior, no entanto, é que a prometida eficácia das ditas vai decrescendo, parece, de semana para semana.
A ciência oficial (onde pontificam médicos que são descaradamente subsidiados pelas farmacêuticas) tem tentado passar à margem do conceito de imunidade natural de grupo, e convém não esquecer que o coronavírus SARS-CoV-2 anda entre nós há, pelo menos, dois anos e que a coexistência da espécie humana com os coronavírus (normalmente associados às constipações) já vem de há muito tempo.
Não pode deixar de existir já alguma imunidade natural que, mesmo que as vacinas falhassem por completo nos seus propósitos, ou nem existissem, nos traria aos resultados dos dias de hoje: se formos além da histeria e do medo cultivado e propagado pela OMS, pelos governos e pela imprensa, até podemos pensar que as vacinas contra a covid-19 pouco terão acrescentado ao progresso da humanidade e à atenuação natural da incidência do SARS-CoV-2. E isto sem falar nas suspeitas sobre os seus efeitos secundários, que também não se dissipam, antes pelo contrário.
Se recuarmos até ao princípio deste ano, vamos encontrar afirmações triunfalistas sobre as vacinas e, até, o que contraria a natureza: só as vacinas é que garantiriam a imunidade de grupo. E, com elas, acabaria rapidamente a pandemia. O Presidente da República, o primeiro-ministro e a sombra que parece ter saído directamente de Maio de 1926 foram os arautos desta teoria.
Verificou-se, afinal, que era tudo mentira.
O que hoje se verifica é o contrário. As duas doses da salvífica água benta já não chegam e é preciso ir à terceira ou à quarta. Os vacinados também transmitem o vírus, como os não-vacinados. É preciso impor restrições e fazer muitos testes porque o vírus "anda por aí". E, mesmo, vacinar as crianças, em grupos etários onde não há mortes nem números realmente significativos de doentes de covid-19.
Ou seja: a pandemia já cedeu o seu lugar à endemia, o vírus circula sem causar grandes danos e os "casos", que dependem apenas dos testes generalizados sem qualquer controlo (e que nem devem respeitar as normas da DGS de Janeiro do ano passado), e do que deve ser um imenso grupo de "falsos positivos", só revelam que a coisa se tornou endémica.
A negação da natureza e da epidemiologia (porque os "especialistas" da ciência oficial não são epidemiologistas mas, principalmente matemáticos e especialistas em migrações de sardinhas) é amparada numa narrativa de medo que não tem, e nunca teve, qualquer justificação racional.
Salvo se...
Porque é aqui que todas as dúvidas convergem e são legítimas. Se as vacinas, feitas à pressa, não servem, porque é que se insiste na sua repetição?
E porque é que o Governo português comprou as vacinas para as crianças antes de os verdadeiros especialistas se pronunciarem e de ser conhecida a opinião da DGS, organismo governamental que, também, nunca poderia rejeitar as vacinas depois de o Governo as comprar?!
É por isso que a questão das vacinas se transfere, inevitavelmente, para o domínio comercial. Mais do que um processo sanitário, o que está a ser posto em prática assume todas as particularidades de um processo comercial (e obviamente político), por acaso pouco idóneo..
É também por isso que eu não consigo deixar de pensar que as empresas farmacêuticas que fazem as vacinas hão de ter tirado "peanuts" das suas receitas de milhares de milhões de dólares para subornar decisores políticos, decisores técnicos, médicos, jornalistas e outros especialistas em sardinhas e influenciadores, com todos eles a fazerem a apologia das vacinas.
E a isto chama-se, além de tudo o mais, «logro».
Ou seja: estamos a ser enganados. E obrigados a pagar (com o dinheiro dos impostos) a compra de produtos comerciais de resultados duvidosos.
Autoria desconhecida |
É certo que quase nada se faz muito depressa, mas a promessa de "vamos mudar" não dá sinais de passar disso mesmo, de uma promessa, dois meses e meio depois das eleições.
As obras malparidas que a gestão anterior da Câmara Municipal de Caldas de Rainha e da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro continuam intocadas e intocáveis, parece, e até a duvidosa Cimalha reapareceu para escavar umas bermas numa estrada... e deixá-las escavadas, sem mais nada. E no site da junta... a única coisa que mudou foram as caras e até se costuma dizer que quem vê caras não vê corações.
Nada mudou. Nem sequer a falta de informação sobre o que tencionam fazer. E, para isto, nem de quinze dias precisariam, quanto mais de dois meses e meio!
Portanto...
O cantor/autor chama-se Estraca e o título é "Jornalixo". Muito bom!
A letra é esta:
Olá, boa noite!
Sejam bem-vindos ao telejornal
Isto é real
Cuidado, atenta ao fundamental
Aumentar mais 200 casos
Novo aumento em Portugal
E é o decimo confinamento
Avança fonte oficial
É crucial
Às 11 estarmos todos em casa
Vírus que ataca, mas não passa
À camionete lotada, uh
E eu aqui a ler guiões, emocionado
Com a palavra informação
Que já me chega processada
Lá de fora
Reuters, Lusa, assim recebo
Conteúdo pré-definido
Instalando o medo
E tu surpreso, preso, vives
Continuas, tu decides
Fact-checkers
Financiados por indivíduos
Os mesmos tipos que te iludem
Te controlam e te vendem
A doença como a cura
Te aliciam e convencem
Tudo é pelo nosso bem
Interesses que eles defendem
Iludindo eles te libertam
Com a censura assim te prendem
É tudo ok
P'ra nós é mais um dia
É tanta proibição
Que só pensares é rebeldia
Mas 'tá tudo ok
P'ra nós é mais um dia
Ditadura num país
Que grita a democracia
A bófia segue o protocolo
Juiz segue o protocolo
Jornalistas, enfermeiros
Também seguem o protocolo
Todos cúmplices, em rebanhos
A seguir o protocolo
Mas na luta pela verdade
Que se fodam os protocolos
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que para instalar o medo, manipula a informação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que nos rouba a liberdade pela falsa salvação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que instalou fome e a miséria na nossa população
Eu não sou cúmplice deste povo amordaçado
Que em silêncio aceita tudo sem nenhuma reação
E hoje é puros contra impuros
São cultos contra incultos
Estudos, estudos e mais estudos
P'ra te fazerem mais burro
Grupos, grupos e mais grupos
Medo forma novos surdos
Questionar o questionável
É conversa de malucos
Então eu sou louco
E assumidamente louco
Se loucura é questionar
Aquilo que injetam no meu corpo
Sim, então eu sou louco
Conclusivamente louco
Só existem duas escolhas
Homem livre ou homem morto
Eu escolhi ser livre e lutar pela liberdade
Dignidade pela vida
Ou vida pela dignidade
Escolhas dignas de injustiça
Tempos de desigualdade
Ataque a direitos base
E crimes contra a humanidade
Regras e novas medidas
Anti-constitucionais
Querem passes sanitários
Mas com direitos iguais
Sinais que fazem lembrar
Tempos ditatoriais
Até miúdos viram escudos
Para proteger os pais
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que para instalar o medo, manipula a informação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que nos rouba a liberdade pela falsa salvação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que instalou a fome e a miséria na nossa população
Eu não sou cúmplice deste povo amordaçado
Que em silêncio aceita tudo sem nenhuma reação
Estamos na era dos rótulos
Qual o grupo, qual a margem?
Rótulos que acabam desfeitos
Na mesma reciclagem
Feminista, LGBT
Negacionista, essa listagem
Tantos rótulos que esquecemos
Os rótulos da embalagem
Dos legumes e comidas
Nas dietas que praticas
Alimentação à base
Químicos e pesticidas
Duvidas?
Informa-te, mas bem longe da mídia
No mundo capitalista
São notícias proibidas
Ser tuga é sermos vistos
Como as putas da Europa
Pedófilos, assassinos
No poder, ninguém os toca
Um povo adormecido
Em silêncio é porque gosta
Desde a Maria da Fonte
Que já não sabe o que é revolta
Hipocrisia, mergulhas na hipocrisia
Políticas, farmacêuticas juntas na mesma orgia
Miopia que te atinge, vês o mundo em fantasia
Cego negas a verdade da sociedade doentia
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que para instalar o medo, manipula a informação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que nos rouba a liberdade pela falsa salvação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que instalou a fome e a miséria na nossa população
Eu não sou cúmplice deste povo amordaçado
Que em silêncio aceita tudo sem nenhuma reação
E vai, e vai
E vai Marcelo Rebelo de Sousa
Lá vai Marcelo
Marcelo passa p'ra Cabrita
Cabrita atropela mais um jogador
Não há cartão vermelho, bora!
E vai, e vai António Costa
António Costa a toda a velocidade
Passa para Ferro Rodrigues
E, e golo!
Foderam mais um português, golo!
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que para instalar o medo, manipula a informação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que nos rouba a liberdade pela falsa salvação
Eu não sou cúmplice de um governo assassino
Que instalou a fome e a miséria na nossa população
Eu não sou cúmplice deste povo amordaçado
Que em silêncio aceita tudo sem nenhuma reação
O expoente máximo do jornalixo que gosta das farmacêuticas, o "Observador", e onde explodem orgasmos a cada "estudo" onde seja "provável que", publica isto: "Nos municípios onde Donald Trump teve mais votos, probabilidade de morrer de Covid-19 é três vezes maior." Pode ser lida na íntegra aqui sendo muito interessantes os comentários.
O major-general Carlos Branco, um dos oficiais-generais portugueses que sabem pensar, falar, explica e escrever, foi porta-voz do comandante das forças da NATO no Afeganistão e da respectiva Força Internacional de Assistência de Segurança, foi director da Divisão de Cooperação e Segurança Regional da NATO, em Bruxelas, é investigador do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa e investigador-associado do Instituto da Defesa Nacional. E fez o seu serviço militar nos Comandos.
A sua experiência e os seus conhecimentos, bem como todo o seu trabalho teórico anterior, deram-lhe as "munições necessárias" para analisar tudo o que aconteceu no Afeganistão e as guerras que aí foram travadas e perdidas pela União Soviética e pela coligação ocidental encabeçada pelos EUA. É o que faz nesta sua obra, entre a abordagem dos conceitos e das práticas militares e a evolução política de um país onde, como sublinha, não foi possível passar directamente de uma sociedade tribal e pré-moderna a uma democracia de estilo ocidental.
"Afeganistão: Episódios de uma Guerra Perdida" (Instituto da Defesa Nacional, Novembro de 2021, 242 págs.) é um trabalho esclarecedor sobre o Afeganistão, concebido e escrito com precisão militar. A explicação de tudo o que tem acontecido está integralmente aqui.