quarta-feira, 17 de julho de 2019

Antes a morte que tal sorte?

De uma das cadelas já aqui comecei a contar a história. Como também contei, desapareceu de vista, enfiada em alguns esconso, mas às vezes ouvia-a ladrar, desesperadamente. 
Não a tenho ouvido, mas já a pude ver, uma vez: de pelo completamente desgrenhado, a coxear. É fácil imaginar como está a ser (mal)tratada.
A outra está assim, ultimamente mais quieta e calada. Exposta à humidade que tem estado, sem sol, sem tecto, enrodilhada como se já fosse ela, que talvez deva ter mais de dez anos, num trapo infecto.
Quem trata assim os animais merecia pior. E eles, os pobres animais, chegam a uma situação destas em que, falhando o bom senso e as autoridades (o SEPNA foi alertado em 25 de Março, mas ainda não apareceu…) talvez a morte seja preferível a tal sorte.





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