Os EUA foram sempre um império, pode ser preferível um imperialismo americano consciente embora os constrangimentos sobretudo financeiros dificultem esse papel e, enquanto continuar a existir, o império americano será sempre, de algum modo, disfuncional.
Esta é tese, logicamente aqui muito resumida, de "Colosso - Ascensão e Queda do Império Americano" (ed. Temas e Debates, minha tradução), do académico e investigador inglês Niall Ferguson, um trabalho extenso e muito estimulante sobre o papel dos EUA no cenário mundial e a influência que exerce em quase todos os domínios, além da sua situação financeira e económica e o seu relacionamento com a China.
O que Niall Ferguson defende pode ser muito controverso para quem olhar com preconceito para a questão do poder "imperial" dos EUA e, até, para a maneira como este país se arriscou em certas circunstâncias internacional porque os outros se puseram de parte, mas o raciocínio e a argumentação sólidos e muito convincentes.
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