Na freguesia de Santa Catarina, Caldas da Rainha, a empresa CTT queria reduzir drasticamente o horário de abertura do respectivo posto de correios.
A população não deixou e fechou-se lá dentro, a enviar postais de protesto à administração da empresa. E a administração cedeu: o horário vai manter-se. Esta acção teve o apoio inédito do Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações que, embora sob a bandeira da "entrega" das estações à "iniciativa privada", esteve por uma vez ao lado dos clientes.
Como acontece com a generalidade das entidades públicas e privadas, foi necessário protestar para as coisas mudarem.
Pode ser que o exemplo pegue e que a população (nós todos, os clientes à força da empresa CTT) consiga obrigar esta empresa a cumprir na prática o serviço público a que está, mais ou menos, obrigada.
Se a imprensa regional (que a de expansão nacional desconhece o país interior) não fizer de conta que está tudo bem - e destaca-se o comentário crítico da "Gazeta das Caldas" aqui - e nem se preocupar, por exemplo, com o facto de a empresa CTT distribuir tarde e a más horas os jornais dos seus assinantes, talvez seja possível ir ainda mais longe.
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