É obsceno reduzir o problema dos acidentes mortais nas estradas ao excesso de velocidade.
Alinhar nesta filosofia é branquear a realidade e os outros problemas todos: estradas mal construídas, vias com buracos, sinalização inexistente, inadequada ou desaparecida, transformação das autoridades policiais em caixas registadoras de caça ao dinheiro das multas, fiscalização técnica, médica e policial absolutamente desadequada, limites de velocidade desajustados da vida real, impunidades diversas, legislação sem pontaria.
Dá vontade de dizer: metam os radares onde as costas mudam de nome!
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