Talvez há uns dez anos, com a presença efusiva do então primeiro-ministro António Guterres e do então ministro da Ciência Mariano Gago, foram montadas pelo menos nas principais estações dos CTT umas máquinas que serviriam para a população navegar na internet. Não eram grátis, claro, e o teclado era de manuseio difícil mesmo para quem sabia mexer em computadores.
A experiência – a coisa foi experimental mas há-de ter custado alguma coisa – foi um fracasso.
As máquinas de venda automática de selos, que permitiriam desanuviar os balcões, também foram outro fracasso.
A caixa de correio electrónica anunciada há uns dois anos sob a designação de “Via CTT”, completamente supérflua para quem usa regularmente a internet e inútil para quem não a usa, também não foi um êxito e não acredito que tenha havido um número significativo de adesões quando as Finanças começaram a fazer pressão para que os contribuintes utilizassem essa bizarria.
Tudo isto há-de ter custado algum dinheiro. Mas ninguém presta contas. É um “serviço público” que todos nós pagamos, directamente através dos (maus) serviços que pagamos e indirectamente através dos nossos bem pesados impostos.
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